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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Criança causa polêmica ao afirmar ter ido ao céu, falado com Jesus e João Batista e visto Deus: “No céu todos são jovens”

 Criança causa polêmica ao afirmar ter ido ao céu, falado com Jesus e João Batista e visto Deus: “No céu todos são jovens”
Experiências de quase morte são controversas. Já foram analisadas e estudadas exaustivamente, sem que haja uma palavra final sobre o assunto. Para alguns não passa de alucinação, para outros é algo profundamente espiritual.

Nos últimos dias tem se debatido muito, nos Estados Unidos, a história de Colton Burpo. Quando este filho de um pastor metodista do Nebraska tinha quatro anos (em 2003), teve uma apendicite que foi diagnosticada errada. Assim que os médicos descobriram o que havia ocorrido, ele foi submetido a uma operação de emergência. Ele não resistiu, disseram os médicos, e ele foi dado como morto.

Deitado na cama de um hospital, o menino narra que pode ver sua alma subindo até o céu. Ele descreve que viu e ouviu o que seu pai orava e o que sua mãe fazia nos corredores do hospital. Chegando ao céu, encontrou seu bisavô e conversou com a irmã mais velha que nunca conheceu, pois sua mãe teve um aborto espontâneo, assuntos que ele desconhecia até então.

Ele narra que viu e conversou com Jesus, que andava em um cavalo que somente ele podia montar. Descreveu ainda uma visão de Deus “muito grande”, sentado em uma cadeira muito alta. Depois de algum tempo no céu, tendo visões que se assemelham em muitos aspectos ao que diz o livro de Apocalipse e conversar com personagens bíblicos como João Batista, o menino voltou à Terra.

Ele reviveu e relatou tudo que experimentou ao pai, Todd, que decidiu registrar em um livro chamado “Heaven is for real” [O Céu é de verdade], lançado pela Thomas Nelson. O livro tem o prefácio de Don Piper, que também escreveu uma obra narrando como foi sua experiência no céu e que endossa o testemunho de Colton.

Este não é o primeiro livro escrito por pessoas que alegam ter visitado o céu. O que chama atenção é o fato de ser narrado por uma criança de quatro anos de idade. Segundo seu pai, muitas das coisas que ele narra não seriam possíveis para ele conhecer. Desde a história da perda da irmã no ventre materno até detalhes sobre a visão celestial que corroboram com a narrativa do apóstolo João no livro de Apocalipse.

No início desta semana o menino e o pai foram entrevistado pela rede americana Fox, no programa Fox & Friends (vídeo abaixo). O que era para ser uma simples promoção de seu livro (qua acaba de ser lançado) se transformou quase imediatamente em uma controvérsia nacional. Centenas de sites e blogs reproduziram a entrevista, muitos elogiaram a emissora enquanto um outro grupo fazia pesadas críticas ao que consideram uma tentativa da direita cristã de impor sua agenda e usar o menino para isso. OS detalhes fornecidos pelo jovem Burpo de que todos são jovens no céu e que os olhos de Jesus são azuis criaram controvérsia também no meio religioso. O livro já tinha passado das 100.000 cópias vendidas antes de toda essa exposição de mídia e agora certamente irá ter uma procura ainda maior.

Fonte: FoxNews / Gospel+

A mais nova invencionice gospel: O culto do caixão.


Há pouco fiquei sabendo que uma rádio evangélica anunciou que um grupo de neopentecostais tinha inventado uma nova modalidade porfética:  ” O culto do caixão. ” Segundo esta funesta prática,  o “irmão” que por algum motivo foi ofendido por alguém, coloca numa caixa os nomes dos inimigos e leva para a igreja orando a DEUS por vingança.
Pois é, tal doutrina, parte pelo pressuposto que o cristão em nome de Deus tem o poder de amaldiçoar outras pessoas através da oração positiva e determinante. Em outras palavras, tal ensinamento afirma categoricamente que aqueles que agem desta maneira, podem rogar ao Senhor da glória o aparecimento de desgraças e frustrações na vida de seus desafetos, determinando assim a desventura alheia. Em nome de Deus, tais pessoas rogam “pragas e desgraças” para aqueles que em algum momento da vida se contraporam a seus sonhos e vontade. É nesta perspectiva, que tem emergido em nossas comunidades o toma-la-dá-cá evangélico. Basta o chefe no trabalho ser um pouco mais chato pra se orar contra ele, ou até mesmo alguém discordar da forma do pastor conduzir o rebanho, que lá vem maldição.
Em certas igrejas a palavra “rebeldia” tem sido usada para todo aquele que foge dos caprichos fúteis de uma liderança enfatuada. Em tais comunidades, discordar do apóstolo ou profeta quase que implica com que o nome seja colocado na “boca gospel do sapo”.
Ahhhhhhhhhhhhhh! Só de imaginar situações como estas chego a suspirar profundamente! Confesso que tal procedimento me deixa absolutamente estupefato!
À luz disso, não tenho a menor dúvida em afirmar que comportamentos como estes não ficam a dever em nada aos trabalhos de macumba e vodu que são feitos nas esquinas e encruzilhadas deste Brasil varonil. Infelizmente parte da igreja evangélica mergulha em alta velocidade no buraco da sincretização, deixando para trás valores, virtudes e princípios onde a afetividade e o amor deveriam ser marcas indeléveis de uma comunidade que conhece a Cristo.
Que Deus tenha misericórdia de seu povo!
Renato Vargens. Púlpito Cristão.

Bíblia NVI ganha nova versão, mas gera críticas e polêmicas

Bíblia NVI ganha nova versão, mas gera críticas e polêmicas
Uma atualização à famosa Nova Versão Internacional (NVI) da Bíblia procurou resolver os problemas em relação ao gênero, inclusive linguagem encontrada na polêmica Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH) da Bíblia, que ainda gera críticas por parte dos evangelistas.
No início deste mês, os editores da NVI, Biblica e Zondervan, estrearam uma versão on line da NVI da Bíblia nos sítios Biblica.com e BibleGateway.com. Uma versão impressa está prevista para Março de 2011, quando a atual tradução da NVI sai do mercado.
Na NVI da Bíblia, a Comissão para a Tradução da Bíblia (CTB) – os tradutores da NVI – voltam a introduzir em algumas passagens, pronomes masculinos como “filho,” “ele,” “dele,” “pai” e “irmão.” Em 2005, estes pronomes foram substituídos por termos neutros, na NTLH. O Novo Testamento da NTLH foi lançado em 2002.
Na sexta-feira, o Conselho sobre a Masculinidade e a Feminilidade da Bíblia (CBMW), uma das principais críticas da NTLH, na qual foi baseada a nova tradução, divulgou um comentário afirmando que a última versão da NVI demonstrava “melhoramentos significativos” na NTLH tendo, contudo, ainda alguns grandes erros.
“A nossa análise inicial demonstrava que a nova NVI (2011) retinha muitos dos problemas que estavam presentes na NTLH, na qual é baseada, principalmente tendo em conta os mais de 3600 problemas relacionados com o gênero, que anteriormente identificamos,” comentou o CBMW.
“Apesar das inúmeras alterações feitas, a nossa análise inicial revela que uma grande percentagem das nossas preocupações iniciais ainda permanece.”
Em 2002, o CBMC divulgou um comunicado de oposição à NTLH, aprovado por pelo menos 110 líderes do ministério, incluindo os evangélicos Mark Strauss do Bethel Seminary San Diego e o conhecido autor Philip Yancey.
O Conselho reconheceu que algumas das alterações, como referências a “homem” ou “humanidade” em vez do uso de um equivalente de gênero neutro, resultava de um modo mais preciso na tradução do texto Hebraico ou Grego.
Contudo, o CBMW teve problemas com a abordagem do CTB para remediar o debate sobre o gênero neutro em muitas passagens, através não do desvio da NVI de 1984 nem da NTLH, mas sim através de um meio-termo.
Por exemplo, em Apocalipse 3:20 o CTB não usou o masculino singular (ele), como se pode verificar na NVI nem o gênero neutro plural (eles), mas sim uma mistura de gêneros singulares e plurais não específicos (aquela pessoas/eles).
Apocalipse 3:20
NVI (1984): Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei e ele comigo.
NTLH (2005): Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com eles cearei e eles comigo.
NVI (2011): Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com essa pessoa cearei e eles comigo.
O uso de plurais em alguns textos confundirá alguns leitores e deixará alguns Pastores e professores com a “difícil tarefa” de relembrar aos seus ouvintes se “eles” é singular ou plural, comentou o CBMW.

Fonte: Christian Post

Igrejas clonadas: parece, mas não é

 

Igrejas e congregações independentes adotam indevidamente nomes de grandes denominações com as quais não mantêm qualquer vínculo. Um fenômeno decorrente do crescimento do segmento evangélico está chamando a atenção de algumas das mais tradicionais denominações do país. É a clonagem de nomes de igrejas, utilização indevida de marcas tradicionais no meio protestante por instituições sem qualquer ligação com as grandes convenções, cujos nomes utilizam numa tentativa de atrair fiéis e de tirar uma casquinha na credibilidade alheia. Em meio a um crescimento com ares desordenados – só em São Paulo, a cada ano são criadas cerca de 220 novas igrejas evangélicas, algumas das quais não passam de salinhas alugadas nas periferias –, parece cada vez mais difícil normatizar o setor. E o pior é que, além de gente bem intencionada que quer apenas anunciar o Evangelho da salvação, aventureiros pegam carona na tradição de grandes organizações religiosas, prejudicando sua imagem perante o público. No meio das mais de 300 mil igrejas evangélicas que funcionam no Brasil, muitas parecem uma coisa e são outra.
Denominações como a Batista, a Assembleia de Deus e a Presbiteriana são as maiores vítimas da clonagem eclesiástica. Organizadas em convenções nacionais, essas três gigantes, que juntas reúnem milhões de fiéis, estão capilarizadas por todo o território nacional, com uma trajetória cuja origem remonta à segunda metade do século 19 e início dos anos 1900. Mas a placa na entrada não é garantia de legitimidade. Muitas comunidades autônomas, sem qualquer ligação administrativa ou doutrinária com as denominações cujos nomes utilizam, funcionam livremente. Na zona norte do Rio de Janeiro, por exemplo, é possível encontrar a Assembleia de Deus Ministério Renovo e a Igreja Batista Templo de Milagres, que apesar dos nomes não são subordinadas às entidades cujas nomenclaturas adotam.
A clonagem eclesiástica preocupa líderes evangélicos. “Nós estamos acompanhando isso com muita perplexidade, porque essas igrejas estão nos causando grande prejuízo”, diz o pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB). Reeleito no mês de abril para mais um mandato à frente da maior denominação evangélica nacional, Wellington diz que a Assembleia de Deus é uma das mais afetadas pelo problema, pois acaba tendo seu nome respingado por qualquer atitude errada de religiosos free-lancers. “Muitas vezes, os pastores dessas igrejas não têm boa formação eclesiástica, espiritual, moral e até cultural para o exercício do ministério. Por isso, causam desordem doutrinária em seus púlpitos”, observa.
Um dos principais prejuízos acontece na área financeira. Segundo Wellington, eventuais desmandos ou calotes perpetrados por dirigentes de congregações clonadas sujam o nome da denominação. “Quando precisamos fazer alguma transação ou giro bancário, temos de provar por A mais B que não somos esse tipo de gente”, reclama. O presidente diz que está nos planos da denominação fortalecer seu Corpo Jurídico para acionar a Justiça em alguns casos. “Claro que primeiro tentaremos a via diplomática, solicitando a troca do nome”, adianta.
Fragilização – Para José Carlos da Silva, presidente da Convenção Batista Nacional (CBN) e pastor da Primeira Igreja Batista de Brasília, o que está em jogo é a soberania das denominações. “O uso indevido do nome ‘batista’ por igrejas desvinculadas das entidades que nos representam causa muitos problemas”, aponta. Os crentes batistas brasileiros estão ligados a dois grandes grupos: a CBN, reunindo as igrejas de orientação pentecostal, que surgiu na década de 1960, e a centenária Convenção Batista Brasileira (CBB), de linha tradicional, cada uma delas com mais de um milhão de fiéis. Há ainda entidades menores, como a Igreja Batista Regular e a Igreja Batista Independente. Em comum, explica Silva, todas essas organizações seguem estatutos denominacionais e administrativos, com representatividade através das assembleias gerais, que normatizam o processo de eleição dos líderes. “Ou seja, há prestação de contas.”
No entender do pastor, o processo de abertura indiscriminada de congregações reflete o processo de fragilização da Igreja Evangélica brasileira, “multifacetada e carente de orientação”. Basta uma passeada pelas maiores cidades brasileiras, e até mesmo no interior, para constatar que o mercado da expansão evangélica está a todo vapor. A cada dia, novas comunidades abrem suas portas – e os nomes, por vezes, são curiosos e até esdrúxulos, como Igreja Bailarinas da Valsa Divina ou Assembleia de Deus da Fonte Santa (ver abaixo). Para José Carlos da Silva, tanta originalidade, digamos assim, é uma característica cultural do povo brasileiro. “Normalmente, essas nomenclaturas são escolhidas a partir de experiências místicas, atribuídas a revelações ou sonhos. Expressam tanto ignorância como mau gosto, mas o amor tudo suporta”, resigna-se o presidente da CBN.
Roberto Brasileiro, pastor-presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, também expressa preocupação com essa pulverização e pelo uso indevido do nome de sua denominação por grupos desconhecidos. “Esse fenômeno causa prejuízos para o Evangelho em geral, e traz descrédito e críticas para as igrejas. Mas nós não temos responsabilidade sobre isso”, comenta. O problema é que nomes como os usados pelas grandes denominações já são de domínio público – ou seja, quem os utiliza não comete nenhuma irregularidade do ponto de vista legal. É o que explica o advogado e mestre em direito Gilberto Garcia, especialista na legislação ligada ao funcionamento das instituições religiosas. Ele lançou o livro O Novo Código Civil e as Igrejas em 2003, época em que a mudança na lei causou alvoroço entre os pastores. Ele diz que um título como “metodista” pode ser utilizados por qualquer igreja, já que no Brasil é muito fácil abrir uma instituição religiosa. “Nomes como Assembleia de Deus, Igreja Batista ou Igreja Presbiteriana são exemplos de ‘nomes genéricos’, chamados assim por não terem sido registrados em órgãos oficiais na época oportuna.”
Segundo Garcia, depois de devidamente regulamentadas, as igrejas têm direito de personalidade sobre o seu nome, uma novidade implantada pelo novo Código Civil. “Tal direito antes só era reservado aos cidadãos”, acrescenta. “Daí ser praticamente inviável a adoção de providência legal para impedir que alguém adote essas nomenclaturas”. A proteção é assegurada, ressalva o advogado, apenas ao nome específico de uma igreja local, como Primeira Igreja Batista em São Paulo ou Igreja Presbiteriana Central de Brasília, por exemplo. “Cada igreja legalizada tem propriedade sobre seu nome específico, que é protegido contra plágios.”
“Mão torta” – Ainda segundo Gilberto Garcia, o Judiciário não pode fazer muito para frear esse processo. “No prisma legal, a denominação que uma igreja escolhe não traz qualquer embaraço, e o Cartório do Registro Civil das Pessoas Jurídicas não pode, a princípio, impedir o registro do Estatuto Associativo em função da nomenclatura”, explica. A Justiça só pode intervir, e assim mesmo se for provocada, quando o nome ferir o bom senso, os bons costumes e a percepção da sua atuação como instituição espiritual. Ou seja, a questão está sujeita a uma avaliação para lá de subjetiva.
“As igrejas aparecem, se multiplicam e ficam cheias porque oferecem uma mensagem simbólica que atende às demandas das pessoas”, opina o pastor e teólogo Lourenço Stélio Rega, diretor da Faculdade Teológica Batista de São Paulo. Referência evangélica na área da ética cristã – é autor de Dando um jeito no jeitinho: Como ser ético sem deixar de ser brasileiro, lançado em 2000 pela Editora Mundo Cristão –, ele frisa que o crescimento de movimentos evangélicos não o incomoda. “A Bíblia diz que a porta do Reino dos Céus é estreita. A mensagem pura do Evangelho encontra-se na Palavra de Deus.” Para Rega, a maneira certa de diminuir o apelo de igrejas de fachada é o Corpo de Cristo cumprir sua missão com mais seriedade e dar mais ênfase no testemunho pessoal do crente. “Temos que pregar a mensagem pura e simples do Evangelho e ter, como Igreja do Senhor, influência positiva no ambiente em que estivermos implantados”, conclui o teólogo.
Na mesma linha vai o doutor em sociologia Ricardo Mariano. Autor de Neopentecostais – Sociologia do neopentecostalismo, ele é um dos maiores especialistas brasileiros no fenômeno evangélico e acredita que as igrejas-clone são muito pequenas para prejudicar seriamente denominações de grande porte. “Isso não vai atrapalhar um movimento religioso ascendente, que já envolve mais de 40 milhões de brasileiros”, acredita. José Wellington aposta na semeadura do Evangelho: “Ainda que muitas vezes pregada por pessoas despreparadas, os brasileiros estão sendo apresentados à Palavra de Deus. O agente pode ter mão torta, mas se a semente cair, ela vai brotar. Na hora de passar a peneira, Deus passa.”
Entre o público e o privado
O advogado Gilberto Garcia, especializado em direito civil e na legislação que rege as entidades religiosas, respondeu a algumas perguntas de CRISTIANISMO HOJE sobre o processo de abertura de igrejas:
CRISTIANISMO HOJE – O que é preciso para se abrir uma igreja no Brasil?
GILBERTO GARCIA – A organização religiosa é uma entidade associativa, uma pessoa jurídica de direito privado. Para funcionar, ela precisa averbar seu Estatuto Associativo no Cartório do Registro Civil de Pessoas Jurídicas. Em seguida, os responsáveis devem providenciar o registro na Receita Federal, obtendo assim o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). É preciso, ainda, obter o certificado de vistoria do Corpo de Bombeiros para o templo, e em alguns casos, alvará, fornecido pela prefeitura local.
Existe algum tipo de controle ou exigência sobre quem será o titular da nova igreja?
Compete exclusivamente à igreja local, convenção, denominação ou grupo religioso estabelecer os critérios para que uma pessoa se torne um pastor – ou evangelista, presbítero, diácono, bispo, apóstolo… Não há qualquer controle público sobre isso, em função da liberdade religiosa consagrada pela Constituição Federal. Entretanto, se o dirigente vai assumir a presidência de uma organização religiosa – seja qual for sua confissão de fé – juntamente com a posição de líder religioso, ele precisa, de acordo com o Código Civil, ser civilmente capaz, e ainda, não ter qualquer pendência fiscal com a Receita. Também precisa comprovar que não foi condenada em processo criminal, através de certidões oficiais.
As entidades denominacionais não podem exercer um controle efetivo sobre a abertura de novas igrejas, sobretudo aquelas que utilizarão indevidamente nomenclaturas já consagradas?
As denominações históricas não têm qualquer controle sobre a abertura de igrejas com seus nomes, pois nomenclaturas como Assembleia de Deus, Batista ou Presbiteriana são consideradas de domínio público, não havendo qualquer ilegalidade em sua utilização de modo genérico. O que não se pode é utilizar o nome de uma igreja local que tenha sido registrada, por exemplo, como Assembléia de Deus em Goiás ou Igreja Batista em São Paulo. No caso das igrejas locais, seus membros podem adotar medidas legais cabíveis para impedir, inclusive judicialmente, a utilização do nome especifico, sob as penas da lei.
Para todos os gostos
O que um visitante desavisado diria ao ser convidado para assistir a um culto na Igreja Bailarinas da Valsa Divina? Ou que impacto pode ter sobre a vida de um crente carnal o ministério da Igreja Evangélica Pentecostal Jesus Vem, Se não Vigiar Você Fica Fora? Igrejas com nomes curiosos ou bizarros são cada vez mais comuns no Brasil. A jornalista Luciana Maz zarelli, de São Paulo, está preparando um livro sobre o assunto. Ela se diz surpresa com a criatividade dos pastores. “Em alguns casos, eles conseguem unir no mesmo nome palavras antagônicas, como Igreja Evangélica Muçulmana Javé É Pai”, diverte-se. No entanto, o objetivo de sua pesquisa – feita na maioria das vezes in loco, palmilhando ruas de periferias e bairros populares – não é ridicularizar ninguém, e sim, mostrar a diversidade de interpretações bíblicas e liturgias: “O fenômeno tem um lado positivo, pois assim o propósito de levar o Evangelho a todos os lugares está sendo cumprido”, explica Luciana. “Hoje em dia ninguém deixa de ir à igreja por falta de opção. Temos igrejas para cada tribo: surfistas, motociclistas, artistas… enfim, é igreja para todos os gostos”. Conheça algumas dessas congregações cuja originalidade já começa pelo nome:
. Assembleia de Deus do Azeite Quente
. Igreja da Bênção Mundial Fogo de Poder
. Igreja Batista Templo de Milagres
. Igreja Chave do Éden
. Igreja do Amor Maior que Outra Força
. Cruzada Evangélica do Ministério de Jeová, Deus do Fogo
. Igreja Bailarinas da Valsa Divina
. Igreja das Sete Trombetas do Apocalipse
. Igreja de Deus da Profecia (no Brasil e América do Sul)
. Igreja Cenáculo de Oração Jesus Está Voltando
. Igreja Pentecostal Subimos com Jesus
. Igreja Evangélica Pentecostal Jesus Vem,
. Se Não Vigiar Você Fica Fora (IEPJVSNVVFF)
. Igreja Evangélica Arca de Noé
. Rancho dos Profetas
. Igreja Asas de Águia – Visão Além do Alcance
. Igreja Evangélica Pentecostal Quero Te Ver na Glória
. Igreja do Cavaleiro do Cavalo Branco do Apocalipse 6.2
. Igreja da Ressurreição dos Mortos
Fonte: Cristianismo Hoje – via Folha Gospel-post inforgospel.com.br

Consultora culpa pastores por má educação dos membros


 
Atrasos, conversas paralelas, movimentação, telefones tocando, crianças chorando, música alta. Tais situações formam um ambiente caótico, desorganizado e desconfortável. Mas, essa acaba sendo a realidade de grande parte das igrejas no Brasil. Ciente dessa verdade, a consultora de etiqueta e co-autora do livro ’Não Fale de Boca Cheia’, Albertina Costa Ruiz, fala, em entrevista ao CREIO, sobre a parcela de culpa dos pastores e líderes na inquietação dos membros e como deve ser o comportamento durante os cultos.
Há quatro anos trabalhando com o Instituto Doblinski, Albertina ajuda empresas e funcionários a se portar no ambiente de trabalho. Membro da Igreja Pentecostal da Bíblia no Brasil, em São Paulo, ela também auxilia no comportamento dentro do ambiente das igrejas. O livro ‘Não Fale de Boca Cheia’, escrito em parceria com Suzana Doblinski, é um manual de comportamento voltado ao público infantil, mas indicado para todas as idades.
Para a escritora, o espaço do templo exige boa conduta, principalmente por ser onde várias pessoas se reúnem. “Sendo a igreja o local onde se promove a comunhão do ministério, é importante o comportamento dos membros ter como base regras de boas maneiras, o que significa gentileza para com os demais, resultando num ambiente harmonizado e, sobretudo, sereno, onde a reverência possa ser alcançada”, afirma.
A consciência deve estar no quanto certas atitudes podem atrapalhar os presentes e também o andamento da reunião. Tudo que chama e tira a atenção não deve fazer parte da rotina da congregação. Às vezes, a ausência de estrutura e de orientação pastoral é a realidade, e não a falta de educação dos membros. Por isso, os pastores e líderes devem procurar impor regras comportamentais e disponibilizar espaços a fim de facilitar o convívio e permanência de suas ovelhas nos ambientes de culto.
O excesso de apresentações litúrgicas, os cultos demasiadamente longos e as apresentações musicais com som muito alto também podem provocar cansaço e desatenção no público presente. “São itens que colaboram para os participantes serem levados a um procedimento irrequieto”, acrescenta Albertina.
Ela ainda destaca as dicas do apóstolo Paulo quando ele dá instrução quanto ao comportamento adequado. “Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à Igreja de Deus. Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar.” (1 Coríntios 10 : 32 e 33)
“Não podemos esquecer que os costumes da igreja devem servir de exemplo para o mundo, e não os costumes do mundo serem permitidos na igreja”, finaliza.
Fonte: Creio.com.br – 22/11/10

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Pastor iraniano enfrenta execução.

 

A International Christian Concern pede oração urgente pelo pastor preso Youcef Nadarkhani que recebeu a notificação de que será executado sob a acusação de “apostasia” – a conversão do islamismo para o cristianismo – e aguarda agora o veredicto final do tribunal.
O pastor Youcef Nadarkhani, líder da igreja em Rasht, no Irã, foi preso em 13 de outubro de 2009 por questionar a prática de educação islâmica de estudantes cristãos – incluindo seus próprios filhos – que obriga a leitura do Alcorão na escola.
Sua execução, inicialmente prevista para 24 de outubro, foi adiada para uma data desconhecida pelas forças de segurança na esperança de que Youcef renunciasse a Cristo e voltasse ao islamismo.
Uma vez que o veredicto final do tribunal é entregue, o pastor Youcef terá 20 dias para recorrer ao Supremo Tribunal Federal.
A esposa do pastor Youcef, Fatemeh Passandideh, foi presa em 08 de junho e sentenciada à prisão perpétua. No entanto, depois de uma apelação, ela foi liberada após uma audiência de 11 de outubro.
Embora sua esposa tenha sido absolvida, é improvável que o seja concedido o mesmo ao marido pois a sua atividade cristã era mais proeminente e sua acusação mais grave.
Em uma carta à comunidade cristã internacional, o pastor Youcef tomou coragem e consolou os cristãos ao redor do mundo: “O que temos hoje, é uma, mas não insuportável situação difícil, porque Ele não nos prova mais do que a nossa fé pode suportar… Devemos considerar essas situações e as prisões como uma oportunidade para testemunhar o Seu nome.”
Pedidos de oração:
•    Ore para que o pastor Youcef Nadarkhani encontre coragem e confiança no Senhor. Ore também para que se for vontade de Deus, ele seja liberado e se não, que ele exemplifique a Cristo e dê glória a Deus em seu chamado para sofrer pelo nome de nosso Salvador.
•    Ore pela esposa do pastor e seus dois filhos para que Deus sustente-os durante este período de grande provação. E que eles permaneçam firmes na fé e perseverem em face da tirania e da perda.
•    Ore pelos cristãos iranianos para que não sejam intimidados ou se cansem, mas compartilhem o Evangelho com coragem e procurarem orientação do Senhor e a graça diariamente.


Fonte: Missão Portas Abertas-Tradução: Carla Priscilla Silva-02/11/10

Cantora gospel morre durante apresentação em Sarandi

Ela havia trabalhado o dia todo como mesária nas eleições, e depois seguiu para Sarandi, onde havia sido convidada para cantar. A cantora gospel Milayne Marcelino Nascimento, de 30 anos, morreu em Sarandi, na noite deste domingo (31), vítima de parada cardiorrespiratória durante apresentação em culto evangélico. Ela cantava uma das músicas de seu CD, quando caiu desmaiada no chão. O namorado e a mãe dela, que estavam na igreja acompanhando a apresentação, chegaram a levar Milayne para o Hospital 
 Metropolitano, mas a cantora já estava morta.
A perda foi muito chocante para os evangélicos da Igreja Assembleia de Deus do Jardim Alvorada, bairro onde a cantora residia e frequentava os cultos, como contou Laurinda Coutinho, mulher do pastor da comunidade e amiga da família. “Estávamos aqui ontem à noite (domingo), quando ligaram pedindo para fazer uma oração, que ela tinha passado mal”, disse Laurinda.
Milayne era famosa entre os fiéis de sua congregação e há vários anos viajava pelo país em apresentações evangélicas. “Ela gravou um CD e estava querendo gravar outro”, lamentou Laurinda. No sábado (30), ela fez a última apresentação na igreja de seu bairro.
Neste domingo, Milayne trabalhou o dia todo como mesária nas eleições, e depois seguiu para Sarandi, onde havia sido convidada para cantar. Ela deixa um filho de 7 anos.

Preciosa é à vista do SENHOR a morte dos seus santos.Salmos 116:15


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Dízimos e Ofertas

Maringá sediará Seminário de Ciência Bíblicas no Cesumar.

Promovido pela Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), evento acontecerá nos dias 29 e 30 de outubro no Centro Universitário de Maringá (CESUMAR), Auditório Dona Etelvina, Bloco 7, no Jardim Aclimação. As vagas são limitadas.

Uma nova edição do Seminário de Ciências Bíblicas será realizada nos dias 29 e 30 de outubro, em Maringá (PR). Iniciativa da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), o evento tem como objetivo transmitir às igrejas e lideranças cristãs um pouco do conhecimento envolvido na arte de traduzir a Bíblia Sagrada e difundir os seus ensinamentos a todas as pessoas.
Realizados desde ano 2000, esses encontros já alcançaram milhares de pastores, líderes cristãos, obreiros, professores de escola bíblica e seminaristas. Para celebrar esta primeira década de existência, a SBB promoverá diversas edições do evento ao longo de 2010, com palestras diferenciadas.
A edição de Maringá terá cinco painéis, além de espaço para uma sessão de perguntas e respostas. O Seminário de Ciências Bíblicas será realizado no Centro Universitário de Maringá (CESUMAR), Auditório Dona Etelvina, Bloco 7, no Jardim Aclimação. O investimento é de R$ 20,00 ou R$ 10,00, para seminaristas.

Confira, a seguir, a programação completa do evento:

29 de  outubro – das 19h30 às 22h30

A Bíblia: sua natureza, funções e finalidade – Vilson Scholz: A Bíblia é o livro mais traduzido e lido em todo o mundo. É a regra de fé e de vida dos cristãos, tendo, assim, uma importância fundamental. A Bíblia é lida, pregada, discutida, vivida, mas raramente se faz uma pausa para perguntar: Que livro é esse? Quais são as suas funções, ou seja, para que serve? Sendo um livro que mexe com o seu leitor e ouvinte, podemos perguntar: qual o propósito disso? Aonde esse livro quer nos levar? Qual é a sua finalidade?
Vilson Scholz: Pastor e professor de teologia exegética, tem mestrado e doutorado na área do Novo Testamento. Consultor de Traduções da Sociedade Bíblica do Brasil, leciona também na Universidade Luterana do Brasil em Canoas (RS). É tradutor do Novo Testamento Interlinear Grego-Português (SBB) e autor de Princípios de Interpretação Bíblica (Editora da Ulbra). Reside em São Leopoldo (RS).
Traduções da Bíblia: histórias, princípios e influências – Paulo Teixeira: Aborda os princípios de tradução, de equivalência formal e equivalência funcional ou dinâmica, relacionando os aspectos que influenciaram essas versões. Entre as razões para o avanço das traduções, destaque para o desenvolvimento de edições dos textos originais pelas Sociedades Bíblicas Unidas, o engajamento de tradutores nativos e o uso de computadores. Como conseqüência, tornou-se possível a evangelização de milhões de pessoas que antes não podiam ser atingidas.
Paulo Teixeira: É teólogo e lingüista, especialista em Língua e Literatura Hebraicas e secretário de Tradução e Publicações da SBB.

30 de outubro – Das 8h30 às 17h00

A transmissão do texto bíblico – Vilson Scholz: A Bíblia, escrita em hebraico, aramaico e grego, é uma coleção de livros que ficou pronta há mais ou menos dois mil anos atrás. Se hoje traduzimos os textos originais, podemos perguntar: Como esses textos foram preservados? Onde estão publicados? Como posso ter acesso a eles? Esta palestra, que inclui temas relacionados com paleografia, arqueologia e crítica textual, procura mostrar como a Bíblia foi transmitida, desde o tempo dos profetas e apóstolos, até os nossos dias.
Interpretação da Bíblia para o homem de hoje – Lécio Domas: A interpretação da Bíblia deve levar em consideração as distâncias cronológica, geográfica e cultural. É preciso atender a alguns requisitos como, por exemplo, crer que a Bíblia é a Palavra de Deus. Faz-se necessário, também, que sejam atendidos determinados princípios: contexto; histórico, gramatical, teológico e prático.
Lécio Domas: É especialista em Educação Religiosa, escritor com 15 obras publicadas e professor de Teologia do Antigo Testamento, Liderança e Métodos de Estudos Bíblicos há 20 anos. Membro da Diretoria Nacional da SBB e do Conselho Geral da Convenção Batista Brasileira, é docente nacional e credenciador de docentes do Instituto Haggai do Brasil e pastor batista há 21 anos, atualmente pastoreando a Igreja Batista do Fonseca, em Niterói, RJ.
O trabalho da SBB – Paulo Teixeira: Organização sem fins lucrativos, de natureza filantrópica, assistencial, educativa e cultural, a SBB tem por finalidade traduzir, produzir e distribuir a Bíblia Sagrada. Destaque para os programas sociais da entidade, voltados especialmente para as populações em situação de risco social, e o programa sócio-evangelizador, mantido pela SBB há mais de 30 anos.

Seminário de Ciências Bíblicas de Maringá – PR

Data:  29 e 30 de outubro de 2010 - Local:  Centro Universitário de Maringá (CESUMAR) - Endereço:  Avenida Guedner, 1610 -  Jd. Aclimação - Maringá- PR - Telefone:  (44) 3027-6360 begin_of_the_skype_highlighting              (44) 3027-6360      end_of_the_skype_highlighting -

 Horário: 29/10 – Das 19h30 às 22h30 - 30/10 – Das 8h30 às 17h00

Investimento:  R$ 20,00 ou R$ 10,00 (para seminaristas)

Inscrições no local, junto à Coordenação de Teologia, ou:
Livraria Campus – Avenida Guedner, 1610 – Jd. Aclimação – Telefone: (44)3269-1541 begin_of_the_skype_highlighting              (44)3269-1541      end_of_the_skype_highlighting
Livraria Evangélica de Maringá – Rua Santos Dumont, 26 – Centro – Telefone: (44)3222-6955 begin_of_the_skype_highlighting              (44)3222-6955      end_of_the_skype_highlighting
Realização e Inscrição on-line clique nas logos:


Apoio:


Maiores informações:  0800-727-8888 – Sociedade Bíblica do Brasil
Fonte: SBB – por: terra.com.br – Luciana Garbelini -Oficina da Palavra – 11 3289-2139 begin_of_the_skype_highlighting              11 3289-2139      end_of_the_skype_highlighting