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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Projeto que criminaliza homofobia foi arquivado mas pode voltar

 
 

Depois de muita reclamação e protestos, valeu a força dos evangélicos e no final de 2010, o Senado Federal arquivou o projeto  PLC 122/06, projeto de lei que criminaliza a homofobia. Segundo parlamentares, o motivo não é político, mas regimentar.  Fim de legislatura no Congresso significa, além da preparação para receber os novos parlamentares eleitos, a organização, o saneamento e o arquivamento de projetos. Pelo Regimento Interno do Senado, todas as propostas que estão tramitando há mais de duas legislaturas são imediatamente arquivadas. Neste caso, terão o arquivo como destino todas as matérias apresentadas em 2006, último ano completo de trabalhos da 52ª legislatura, e dos anos anteriores.
Estão nessa situação, por exemplo, o PLC 122/06, que criminaliza a homofobia. Mesmo já tendo sido aprovado pela Câmara e pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado – faltam as análises das Comissões de Assuntos Sociais e de Constituição, Justiça e Cidadania, além do Plenário. Mas o fato de ter chegado à Casa ainda na legislatura passada já o qualifica para o arquivamento.     “O que é considerado não é a relevância do tema, e sim a antiguidade da proposição” explica o secretário-geral adjunto da Mesa, José Roberto Leite de Matos.
Entretanto, as proposições arquivadas ainda poderão tramitar por mais uma legislatura – a próxima será a 54ª – caso haja requerimento apoiado por um terço dos senadores para a continuidade da análise da proposta. Os interessados devem apresentar esse requerimento com 27 assinaturas até 60 dias após o início do ano legislativo, e o pedido deve ser aprovado em Plenário. O desarquivamento só pode ocorrer uma vez, caso contrário, o projeto será arquivado definitivamente.
Marta Suplicy, senadora eleita por São Paulo, afirmou em entrevista que levaria o PLC da homofobia adiante nesta nova legislatura.
Fonte: com informações Agência Senado- via creio.com.br-post inforgospel.com.br – 06/11/10

Câncer na Igreja de Cristo

Nos últimos meses tenho conversado com várias pessoas; jovens, namorados, adolescentes, senhoras, senhores, líderes de células e mocidade. Observei algo em comum nos problemas por eles apresentado. Um câncer na igreja. A maior incidência dos problemas relatados por eles sempre passava por uma liderança doentia. Existem líderes doentes, sedentos de poder, carentes de reconhecimento. Pessoas com frustrações em diversas áreas da vida e que acabam buscando uma compensação na igreja.
Para nossa alegria temos muitos líderes sadios, com visão de servir. Mas há muita liderança patológica. Quando notei essa doença de imediato busquei literaturas para poder me embasar e solidificar minha fé e minha liderança. Nessas leituras concluí que distorções e feridas da personalidade quando não são curadas, cedo ou tarde acabam sendo canalizadas de forma espiritual, depois compensadas através do ativismo ministerial ou de uma posição de autoridade. E quando propagadas, produzem uma nova geração de discípulos machucados e líderes deformados.
Sei que seria querer demais em poucas linhas resolver um mal como esse, mas não posso deixar de contribuir, quero lançar para que muitos outros se atentem e busquem a cura. Liderança não se limita a cargo ou capacitação de manobrar nos bastidores. Liderança é intrínseca de personalidade, de trato pessoal e de toque humano. Uma liderança opaca levará a igreja, o seu ministério, seu pequeno grupo, ou até mesmo sua empresa ao marasmo, ou no caso de ministérios, em crise doutrinária ou gerencial. Sabe-se lá se não mergulhar numa crise espiritual, o que é pior.
Faz-se necessário que os líderes cristãos tenham seriedade no exercício de sua atividade. Chamo aqui a atenção de pastores e autoridades que exercem lideranças sobre outros líderes, para que tenham atenção para as necessidades de seus liderados. Como disse parágrafos atrás não resolverei o problema, mas pelo menos quero dar meu alerta!
Liderança não é capacidade de mando, ou de dar ordens. Existem líderes deficientes emocionalmente e que precisam que alguém os obedeça. Querem ter a sensação de mando. Está longe de ser uma liderança sadia. O exercício da liderança não é sinônimo de autoritarismo. Não é gritar ou impor. Não é se impor nem fixar sua vontade. Um policial não é uma autoridade porque é obedecido. Ele é servidor, cumpridor da lei, isso o torna uma referencial como autoridade.
Um líder não deve ser manipulador, nem deve se valer das pessoas para consecução de projetos pessoais ou para colocar-se em evidência. Uma liderança em Cristo, em verdade não usa pessoas, as respeita. Nossa sociedade personifica tudo, o carro tem nome, “coisifica” pessoas também. Não é isto que torna ninguém um líder.
A liderança cristã deve se sustentar sobre uma base: Cristo, a Bíblia e a Igreja lavada e remida no sangue do Cordeiro. O verdadeiro líder cristão precisa ser um apaixonado por Jesus Cristo e seu evangelho. Toda autoridade cristã deve exalar, estar impregnado do amor incondicional por Cristo e pelas almas, deve estar longe interesses próprios. Deve poder recitar Gálatas 2.20: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.”
O povo de Cristo seguirá um líder apaixonado por Cristo. Esta paixão por Jesus dá ao líder uma grande autoridade moral. Líder seja um apaixonado pela Bíblia. Rebanhos doentes seguem líderes doentes que têm suas revelações e esquisitices. Mas um rebanho sadio não age assim. O pastor não pode ler a Bíblia profissionalmente, buscando mensagem. Deve lê-la com avidez, sabê-la, respeitá-la. Ao subir ao púlpito, o povo deve ver seu amor e seu zelo pela Escritura.
É dever de um líder saber explanar as sagradas escrituras. Deve ser alguém que mostre conhecimento da Bíblia e como ela se aplica à vida do povo. Isto significa estudá-la e ter conhecimento de pessoas também, afinal não se ensina a Bíblia a seres irracionais. O líder cristão precisa ser regido pela Bíblia e aplicá-la na sua vida. Aí, terá autoridade para levar o povo a aplica-la.
Como líder você deve amar seus liderados. Eles não são coisas nem pretexto para atrair aplausos para você. A liderança amorosa, de alguém interessado, é sempre mais acatada que a liderança que vê a necessidade de progresso da empresa que o sustenta. Sei que muitas vezes na igreja nos machucam, irritam, e nos fazem repensar sobre o ministério. Como se diz por aí, “faz parte”. Mas essas experiências nos traz amadurecimento, fortalece o relacionamento tanto com os liderados como com Deus. Há superação das crises e se vê que é possível continuar o trabalho.
A liderança eclesiástica deve ser sadia e serviçal. Quando se notam as marcas de Cristo, o zelo pelas Escrituras e o amor pela igreja na vida de um líder, ele tem mais possibilidades de ser acatado. A igreja tem sofrido porque os líderes atualmente se centram mais em compêndios de liderança secular que na Bíblia.
Jesus Cristo o maior de todos os líderes, em todos os tempos, Ele escolheu doze sem brilho acadêmico, para mudar a face do mundo. Seria simplesmente ridícula tal pretensão em qualquer outro! Dos doze, um o traiu, dez fugiram e um seguiu de longe para ver o que ia acontecer. Morreu vergonhosamente. Pois bem, seu impacto no mundo foi tão grande que ele dividiu a história em antes d’ Ele e depois d’Ele. Fator marcante e inegável; sua liderança não foi senhoril, mas serviçal. Ele se mostrou como servo.
Em Marcos 10.45: “O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e dar a sua vida em resgate de muitos”. Uma liderança sadia leva os liderados a reflexão, veja: Os seguidores de Jesus se recuperaram e se dispuseram a morrer por Ele, porque Ele fez isto. Ele morreu por eles. Ele deu o exemplo. Conseguiu seguidores com mentalidade de servos porque era servo. O líder dá exemplo. Teremos liderança sadia quando tratarmos nossas feridas. Faça um diagnóstico, se cure.
Este é o segredo: o verdadeiro líder move pelo exemplo. Sejamos exemplos!
por: Peterson Clay França – via OGalileo – 03/01/11

Pecado da carne como lutar contra?

1. O adversário – Há muitas analogias usadas na Bíblia para descrever a vida cristã. É chamada uma viagem a um destino longínquo, uma luta contra um forte adversário, uma corrida de uma intensa competição e uma guerra contra um desesperado inimigo.
Estas comparações não deveriam nos surpreender. Todas as coisas têm os seus inimigos. Na natureza, entre os animais, mesmo nas experiências da humanidade, todas as coisas têm os seus adversários contra os quais deve-se resistir e sobre os quais deve-se prevalecer.
Também na área espiritual há um violento e terrível adversário. Algumas vezes ouvimos a afirmação: “nós estamos em uma guerra contra o mundo, a carne e o diabo”. Embora o princípio seja verdadeiro, a melhor maneira de expressá-lo seria dizer: “nós estamos em uma guerra contra o diabo, que apela contra nós através da carne e do mundo”.
Não existe uma maturidade espiritual sem um conflito espiritual. Ninguém cresce em Cristo por acidente ou sem esforço. Portanto, ao cristão é dito: “correr, lutar e combater” contra as forças espirituais que tentarão derrotá-lo e tirá-lo do caminho da completa maturidade em Cristo.
Por causa da universalidade do conflito espiritual e a importância do crescimento espiritual, vamos compartilhar alguns dos ensinos bíblicos sobre o tema, “Lutando Contra a Carne”. Nossa direção está baseada na palavra inspirada das Sagradas Escrituras que se encontra em I Pedro 2: 11: “Amados, peço-vos como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma”.
Definição
Quais adversários atrapalham o crescimento espiritual e tentam impedir o crente de alcançar a completa maturidade espiritual? O apóstolo Pedro os chama de “concupiscências carnais”. O que está envolvido nesta expressão?
O termo “carne” é usado na Bíblia em 5 significados importantes:
  • Em Gn 2: 21 quer dizer a substância mole do corpo físico que cobre os ossos e está envolvida em sangue: Deus tomou uma das costelas de Adão e “cerrou a carne”.
  • Em Gn 2: 24 significa a relação íntima e duradoura de um relacionamento estabelecido entre um homem e uma mulher na união de casamento: “portanto, deixará o varão o seu pai e sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne”.
  • Em Gên. 6: 17, significa a parte da criação que precisa respirar para viver: “porque eis que trago um dilúvio de águas sobre a terra, para desfazer toda a carne em que há espírito de vida”.
  • Em João 1: 4 quer dizer que aquilo que é material e tangível na natureza humana está em contraste com aquilo que é material e intangível na natureza divina: “e o Verbo se fez carne e habitou entre nós”.
  • Mas em Rm 8: 8 e na grande maioria das referências no Novo Testamento, “carne” quer diz respeito àquela parte da natureza humana que é fraca e voltada para o pecado, sujeita à tentação e é a área na qual Satanás ataca o bem-estar do homem. “Carne” é aquela parte do homem suscetível à tentação e propensa a pecar.
A Bíblia fala de “concupiscências carnais”. O que são concupiscências? Concupiscência ou cobiça quer dizer um forte desejo (como o desejo da grávida), anseio ou uma forte vontade de fazer algo. Gl 5: 17 diz que a carne cobiça contra o Espírito e o Espírito contra a carne. Significa que a natureza carnal tem um forte desejo de controlar você e o Espírito Santo de Deus tem um forte desejo de governar sua vida. Usado neste sentido, o termo “concupiscência ou cobiça”, tem o significado de um forte desejo, sem estar aplicado ao bom ou ao mau. Mas quando carne e cobiça andam juntas, o significado é sempre ruim.
Cobiça ou concupiscência carnal significa um desejo impuro, um forte desejo por aquilo que é impróprio ou proibido. É usado na Bíblia para referir-se à paixão, buscando uma satisfação imprópria ou indecorosa. É sinônimo de pecado. E Deus avisa através das Escrituras: “Abstenhai-vos das concupiscências carnais que combatem contra a alma”.
Apelo
Como as concupiscências carnais fazem seu apelo ao espírito humano? A resposta é encontrada em I João 2: 15-17: “não ameis o mundo nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa e a sua concupiscência, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”.
Perceba quais são as três áreas nas quais o pecado faz apelo ao espírito humano:
  • Concupiscência da carne;
  • Concupiscência dos olhos; e
  • Soberba da vida.
A “concupiscência da carne” é aquela tentação que faz o apelo do tipo “isso parece tão bom”. A “concupiscência dos olhos” apela : “como isso é bonito, eu preciso tê-lo”, e a “soberba da vida” apela: “aquilo me faria tão importante se eu o tivesse ou se eu o experimentasse”. Em uma ou mais destas três áreas, toda a tentação faz a sua aproximação. No Jardim do Éden, nos primeiros registros do pecado pelo ser humano, a Bíblia registra em Gênesis 3 a aproximação de Satanás através destas três áreas. : “E vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer (concupiscência da carne), e agradável aos olhos (concupiscência dos olhos) e árvore desejável para dar o entendimento (soberba da vida), tomou do seu fruto, e comeu, e o deu ao seu marido e ele comeu com ela” (Gên. 3: 6). Até na tentação de Jesus no deserto (Mateus 4 e Lucas 4) também houve o mesmo tipo de apelo. : “Mande que estas pedras se tornem em pães” – concupiscência da carne (satisfazer a fome). : “O diabo … mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles” – concupiscência dos olhos (apelo através da vista). Do pináculo do templo : “lança-te daqui abaixo” – apelo à soberba. Também será assim com você toda a sua vida. O primeiro ser humano (Eva) e o mais perfeito dos humanos (Jesus) foram tentados na mesma maneira, e assim acontecer com você.
Vitória
Como pode o crente encarar tais tentações? Como pode vencer essa batalha? Ou, é possível obter a vitória? Sim, é possível ter vitória sobre as tentações, porque “sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos” (II Pd 2: 9). “Mas fiel é Deus que não vos não deixará tentar acima do que podeis, antes, com a tentação dará também o escape para que a possais suportar”. (I Cor 10: 13). Qual é o caminho para a vitória? Gálatas 5: 16 mostra a chave da vitória nas horas de tentação: “Digo porém, andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne”.
É isto! Aleluia! Louvado seja o Senhor! A vitória é possível se andarmos no Espírito! Mas o que quer dizer “andar no Espírito”. Note que a palavra “Espírito” em Gl. 5: 16 está escrita em “E” maiúsculo, indicando que se referia ao Espírito Santo de Deus. Andar “no” Espírito é a expressão prática de ser “cheio do Espírito”. Em outras palavras, é submeter-se à liderança de Jesus Cristo sobre sua vida.
Você não nasceu para ser servo de seu corpo nem de seus apetites carnais. Na sua natureza humana existe aquilo que é fraco, vil, depravado, tendendo aos vícios e à impiedade. Mas há também no seu espírito humano o Espírito de Deus morando em você, se você é crente, e a Sua abençoada presença torna possível a sua vitória sobre aquilo que é baixo e espiritualmente depravado. Deus dá acesso a todo o Seu ser. Ceda-se ao senhorio do Senhor Jesus Cristo. Peça a Deus para encher você com o Espírito Santo. Você pode ter a vitória sobre o pecado e pode abster-se das “concupiscências carnais que combatem contra a alma” (I Pd 2: 11).
2. A ordem
“Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma” (I Pd 2: 11). Este precioso texto das Escrituras é o nosso tema, assim que prosseguimos no estudo de como lutar contra a carne e ter a vitória espiritual. Ele revela o coração amoroso do apóstolo de Deus, “amados”. Pronuncia um terno apelo, “eu peço-vos” (em algumas traduções , “eu imploro”). Descreve a natureza do cristão na relação com este mundo como “peregrinos e forasteiros”. Estabelece um imperativo em relação à vida espiritual, “abstenhais das concupiscências carnais”. Dá uma razão sobre o combate necessário “que combate contra a alma”. Na verdade é uma preciosa passagem.
Considere a ordem, “abstenhais das concupiscências carnais”. É uma ordem, não uma opção. É um mandamento, não uma sugestão. É essencial que todas as pessoas que querem conhecer a vitória espiritual obedeçam essa ordem divina. É um mandamento divino que Deus deixa sobre o seu coração.
Aqui está a chave para a vitória espiritual: abster-se das concupiscências carnais.
Aqui está o pré-requisito para o poder espiritual: abster-se das concupiscências carnais.
Aqui está a proteção contra a queda em tentação: abster-se das concupiscências carnais.
Aqui está o caminho para manter uma boa reputação: abster-se das concupiscências carnais.
Aqui está a garantia de ter uma consciência limpa: abster-se das concupiscências carnais.
Eis a maneira de obedecer a Deus: abster-se das concupiscências carnais.
Prepare a Sua Mente
O cristão tentado poderia gritar, “Como posso me abster”? Considere estas sugestões, porque elas lhe ajudarão na luta pela abstinência.
Abstenha-se através de um ato de vontade própria. A primeira batalha pela vitória espiritual é para ser lutada contra a vontade, não contra as paixões do corpo. Antes de haver a tentação, antes de haver a oportunidade ou o desejo de fazer o mal, resolva o problema do compromisso com a vontade.
Lembre-se de um jovem chamado Daniel, que era um dos cativos de sua terra natal. Naquele país estrangeiro a ele foi dada a oportunidade de ser treinado para o serviço do governo – uma oportunidade única, a única por toda a vida. Ele deve ter pulado de alegria quando isso foi oferecido a ele. Então veio a armadilha: ele deveria comer a comida e beber o vinho do rei se ele quisesse servir ao rei. Daniel sentiu em seu coração que aquilo poderia sujá-lo interiormente. Ele enfrentou o problema: entregar-se às suas convicções e comer, beber e ter a possibilidade de grande promoção e poder ou deixar suas convicções e correr o risco e ter a probabilidade de perder tudo. O que deveria fazer? A Bíblia responde: ” e Daniel assentou-se em seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia” (Dn 1:8). Daniel resolveu se abster. Deus honrou a dedicação do jovem e o usou grandemente naquela terra estranha.
Eu lhe aconselho a fazer um solene compromisso à pureza, por toda a sua vida. Se você esperar a tentação vir sobre você, antes de resolver-se a ser puro, poderá perder a batalha. Mas se você se resolver primeiro, “eu serei puro, eu não me submeterei à cobiça da carne, dos olhos, nem à soberba da vida, quando Satanás vier me tentar”. Você pode ter a vitória. O primeiro passo para a abstinência das concupiscências carnais é esta: abstenha-se por um ato de vontade, de resolver a viver uma vida de pureza diante de Deus.
Fuja Primeiro
Fuja dos primeiros sinais do pecado. A tentação virá primeiro pela consciência do desejo ou possibilidade de pecar. Fuja então. Multidões incontáveis de pessoas caíram em pecado porque não observaram isso. Não cultive a tentação na sua mente. Fuja dos primeiros sinais que queiram lhe levar a pecar. Eis o exemplo de uma pessoa que é tentada na área da cobiça sexual. Ele é atraído sensualmente por uma outra pessoa. Ele senta-se e começa a olhar aquela outra pessoa (o que é cobiça dos olhos). Ele imagina que palavras dizer, gosta da sensual euforia dessa experiência (cobiça da carne). Ele até pensa da conquista que teria se pudesse seduzir a outra pessoa à uma relação ilícita (o que é soberba da vida).
Neste processo de pensamento ele está cooperando com Satanás na tentação e aumentando a intensidade na sua própria mente. Ele pecará no seu coração se não tiver oportunidade para efetuar sua ação. Como seria diferente se a pessoa tentada tivesse rejeitado a tentação quando ela surgiu! Se sua consciência de atração tivesse encontrado com sua resolução de “eu estou comprometido com a pureza. Não permitirei ser seduzido a cometer o pecado, até mesmo em pensamento. Eu rendo os meus pensamentos e desejos a Deus e peço o Seu livramento nesta difícil hora de tentação”. Quão facilmente a vitória teria sido obtida. Mas deve haver a resolução (intenção) de ser puro antes da tentação vir. Já reparou como vivem as ervas daninhas em um jardim? Se já, você aprendeu uma lição: destrua primeiro as ervas daninhas antes que elas produzam sementes, e assim será muito mais fácil controlá-las. Este princípio aplica-se tão bem na vida espiritual como na vida do jardineiro. Pare a tentação, antes dela ter a oportunidade de produzir frutos e será mais fácil controlá-la.
Tenha Altos Objetivos
Busque viver em altos padrões espirituais. Você não nasceu para ser servo dos apetites físicos de seu corpo. Você não é somente um corpo. Você é um espírito que vive em um corpo e tem um corpo. O corpo físico é seu servo, não seu senhor. Está sujeito ao controle da sua vontade. Quando o corpo exigir satisfação encare essas exigências com um santificado senso comum. Satisfaça aquelas exigências que são próprias e legítimas. Recuse aquelas exigências que são ilícitas e impróprias. Não permita que desejos carnais digam que direção tomar em sua vida. Viva em altos padrões.
Aqui estão três regras para seguir e lutar contra a carne:
  • Nunca permita que sua paixão seja excitada além do controle da sua vontade e razão.
  • Permita a paixão surgir somente para responder a uma própria e válida necessidade.
  • Sempre mantenha a paixão sob controle, para que ela pare onde deva parar.
Desta maneira você andará no espírito e não na carne.
Algumas pessoas estão comumente vivendo em baixos prazeres porque não conhecem altos padrões. Dedique-se à Palavra de Deus, à comunhão com os irmãos (o povo de Deus), à comunhão diária com Deus, através da oração e deseje coisas mais altas e você será uma pessoa melhor. Como pode um cristão ser forte contra as tentações? Como pode abster-se dos desejos carnais? Deve imunizar-se contra o pecado. Como uma vacina pode deixar uma pessoa imune à uma doença, também os crentes podem aumentar sua resistência ao pecado. Como?
Cultivando um espírito de oração que o faça passar tempo em oração a Deus diariamente.
Fazendo uma solene resolução de ser leal a Deus e aos padrões bíblicos de moralidade por toda a sua vida. Guardando sua mente contra as desejosas e sensuais sugestões.
Cuidando-se com aquilo que lê, ouve e vê na TV e ouve no rádio, e o que se permite habitar em sua mente. Não é fácil. Requer uma batalha. Mas Deus pode e dará a vitória.
3. A razão
“Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma” (I Pd 2: 11).
Aqui está a razão pela qual os crentes devem resistir às tentações. Eis o motivo por que ele deve controlar as concupiscências da carne. É por isso que ele deve suportar a relação com o presente e degenerado sistema mundial, porque ele é “peregrino e forasteiro”, que não pertence a este mundo. A razão: “as concupiscências carnais combatem CONTRA A ALMA”.
O cristão está engajado em um combate espiritual. Veja o que diz Gálatas 5: 17. Lendo esta lista o cristão não fica surpreso de ser admoestado a “abster-se das concupiscências carnais”, com a explicação de que elas “combatem contra a alma”.
Satanás Procura Vencer Através das Concupiscências Carnais
O desejo do diabo é controlar você. Para conseguir este propósito ele realiza uma batalha contra os seus mais altos interesses espirituais. Note que a Bíblia fala de “combate” e não de batalha. Uma batalha é uma simples dificuldade. Uma guerra é uma campanha ativa que possui uma série de batalhas. Satanás tentará controlar e dominar você de tal maneira que você estará envolvido nesse combate espiritual enquanto viver.
Satanás é esperto. Ele não vem sobre você vestido em sua verdadeira natureza. Ele apela a você através de suas normais, honradas e santas necessidades de sua natureza física. Ele perverte fome em glutonaria. Perverte os desejos santos sexuais em concupiscências e tremenda imoralidade. Ele perverte a consciência de necessidades materiais em cobiçosos desejos por mais e mais. Esta é uma das maneiras que ele leva a cabo em seu incessante combate contra os seus mais altos interesses espirituais.
Algumas vezes Satanás apresenta a você acenando com bandeiras e trombetas, como se estivesse ali. Você pode saber que está enfrentando uma tentação para rebelar-se contra Deus e envolver-se em coisas erradas. Você deve ter cuidado contra estas tentações. Elas podem estar apelando seriamente contra a carne.
Em outras ocasiões Satanás vem a você em uma maneira inteligente e irreconhecível. Ele usará uma coisa inocente para se tornar uma armadilha para lhe pegar. Esteja alerta contra estas situações.
Uma estória antiga conta a grande batalha pela cidade de Tróia. A Marinha grega atravessou o mar; os soldados marcharam de seus navios e cruzaram a planície para sitiar a cidade de Tróia. O sítio demorou a acontecer, mas mesmo assim a cidade não pôde ser conquistada. Finalmente os gregos construíram um grande cavalo de madeira na planície, em frente ao portão da cidade. Retornaram então aos seus navios, levantaram as velas e voltaram ao mar pelo caminho que tinham vindo anteriormente. Os habitantes de Tróia estavam jubilantes. Eles estavam certos de que os gregos haviam desistido e tinham construído o cavalo de madeira em sinal de derrota. Com grande esforço eles levaram o cavalo para dentro da cidade murada. Naquele dia eles celebraram o livramento e à noite, pela primeira noite após longo tempo eles foram dormir seguros, confiando em sua própria segurança. Não sabiam que dentro do cavalo de madeira haviam soldados gregos. Sob a escuridão da noite os barcos gregos voltaram e o exército marchou silenciosamente e atravessando a planície até à cidade. E, também aproveitando-se da escuridão os soldados que estavam dentro do cavalo de madeira saíram e abriram os portões da cidade para os invasores. Antes dos habitantes de Tróia terem consciência do perigo, a cidade já estava dominada.
Esta estória ilustra a maneira que o diabo irá travar com você em seu combate espiritual. Algumas vezes ele ataca se apresentando, quando você sabe o que está em jogo. Em outras, ele é sutil e astucioso, atacando-lhe quando você não tem consciência de que o perigo está próximo. O diabo usará todas as possibilidades possíveis para vencer-te no combate espiritual.
Os cristãos não lutam por fama neste conflito espiritual. Há muito mais envolvido do que simplesmente uma vitória pessoal. A vitória de um ou a queda de outro pode ter conseqüências maiores na sua vida e pode influenciar a vida de outros.
A Satisfação Sensual Produz Prejuízo Espiritual
Esteja atento, pois toda a satisfação sensual deixará você magoado. Certo pai usava uma lição objetiva para ensinar a obediência a seu filho. Quando o rapaz se comportava mal, o pai pregava um prego na porta do celeiro de sua fazenda. Quando o rapaz obedecia muito prontamente, o pai tirava um prego que havia colocado anteriormente. O rapaz percebeu então o que se passava e resolveu a partir daquele instante se esforçar para tirar todos os pregos que estavam na porta, através da melhora de seu comportamento, tornando-se extremamente cuidadoso em suas atitudes e conduta. Um por um os pregos foram tirados. Um dia ele foi com seu pai retirar o último prego que havia na porta. Quão feliz ele estava! “Olhe papai”, ele exclamou, “não ficou mais nenhum prego na porta!” “Não filho, não há mais nenhum prego”, o pai respondeu, “mas olhe os buracos que eles deixaram”.
A Bíblia pergunta: “Tomará alguém fogo em seu seio sem que seus vestidos não queimem? Ou andará alguém sobre as brasas sem que queimem os seus pés?” (Pv 6: 27,28). É claro que não. Nem tão pouco pode alguém pecar em sua vida (não importa qual seja a natureza do pecado) e não sofrer as conseqüências dele.
Que tipo de efeitos trazem as “concupiscências carnais”, quando a elas são permitidos correr livremente na vida de alguém? Romanos 8: 6 responde: “porque a inclinação da carne é morte”. Romanos 8: 13 continua: “porque se viverdes segundo a carne morrereis”, e Romanos 8: 8 conclui: “portanto, os que estão na carne morrereis”.
Há duas grandes forças no mundo que estão na disputa para controlar as vidas dos homens. São o poder de Deus para o bem e o poder de Satanás para o mal. Deus fez o homem uma criatura com o poder de escolha. Ele pode escolher submeter-se ao poder de Deus e desfrutar dos benefícios da justiça ou ele pode escolher submeter-se ao poder de Satanás e sofrer as conseqüências do mal. O homem é um agente moral que pode escolher a quem servir.
Romanos 6 é um apelo aos cristãos se alinharem ao lado de Deus e da justiça no combate espiritual. “Assim também considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Não reine portanto o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em sua concupiscências. Nem tão pouco apresenteis os vossos membros ao pecado, por instrumento de iniqüidade, mas apresentai-vos a Deus como vivos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça” (Romanos 6: 11-14).
Com quem você se alinha na batalha espiritual? Com Deus ou com Satanás? Aqui está um princípio bíblico: “e os que estão em Cristo crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências. Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito” (Gl 5: 24-25).
“Escolhei hoje a quem servis…porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. (Js 24: 15)
4. O procedimento
A ordem divina está sobre os nossos corações nas palavras de I Pd 2: 11: “Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma”. O testemunho de nossos corações é tal que essa ordem é lógica e essencial para o nosso combate espiritual Mas como? Essa é a pergunta. Como pode um cristão abster-se das concupiscências carnais que combatem contra a alma? Romanos 13: 13,14 dá a resposta nestas palavras: “andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e invejas; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não tenhais cuidado da carne e suas concupiscências”. Novamente o testemunho dos corações é tamanho que, um método (ou procedimento) irá livrar o cristão do controle da carne e permiti-lo viver uma vida espiritual abundante no presente mundo.
A Proibição
Que tipo de pecado afasta alguém da vida espiritual? Que pecado combate contra a alma? Romanos 13: 13 lista três classificações de coisas erradas que são prejudiciais à vida espiritual.
Pecados de intemperança são proibidos. O que é intemperança? O dicionário diz que é a falta de sobriedade, ou atitude que perverte os costumes. Paulo escreveu pecados públicos que ele próprio chamou de glutonaria e bebedeira. O termo glutonaria, de outra maneira poderia ser traduzido em farra ou festa licenciosa. Refere-se também a todas as formas de hilaridade (explosão de risos), que excita paixões de maneira excessiva e descontrolada. Bebedeiras, referem-se às ações que resultam em intoxicação por bebidas alcoólicas. Os pecados de intemperança, proibidos aqui, eram praticados em adoração ao deus pagão Baco. Baco era o deus do vinho e da alegria. Sua adoração era feita por bêbados, e o diabo está presente nestas ocasiões. É imitada hoje em dia, sem o contexto de adoração, em todas aquelas ocasiões sociais onde a bebida alcoólica controla os fazedores de alegria (foliões ou fanfarrões). Tais pecados públicos de intemperança são proibidos, porque combatem contra a alma.
Pecados de impureza são proibidos. Paulo referia-se à pecados particulares que chamou de desonestidades e dissoluções, que também poderiam ser traduzidos por “imoralidade (ou prostituição)” e “indecência (ou sensualidade)”. A imoralidade referida no texto significa o pecado cometido intimamente, ou “dentro de quartos”, isto é imoralidade sexual. Indecência poderia ser traduzida também por sensualidade ou perversão de costumes. Referindo-se não somente a atos de imoralidade ou perversão sexual, mas àquelas coisas que excitam as paixões sensuais – exibições indecentes, filmes ou músicas que despertem paixões e etc… Pecados sensuais e sexuais são proibidos, porque combatem contra a alma.
Pecados de discórdia são proibidos. Paulo escreveu sobre os pecados sociais, que ele chamou de “contendas e inveja”. Poderíamos traduzir para “discussões ou brigas e ciúmes”. Alguém não precisa ser culpado de ter cometido grandes pecados que poderiam destruir seu bom nome, podendo sofrer os danos. Os mais aceitáveis pecados, expressos em um mal relacionamento entre pessoas, também prejudicam. Pecados sociais de discórdia são proibidos porque combatem contra a alma.
A Providência
Como alguém pode ter a certeza de não se engajar em pecados públicos de intemperança, pecados íntimos de impureza ou pecados sociais de discórdia? O apóstolo Paulo deu uma dupla sugestão:
“Revesti-vos do Senhor Jesus Cristo”;e
“Não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências”.
Considere estas sugestões na ordem contrária. Não tenhais cuidado da carne. O que quer dizer “ter cuidado da carne para satisfazer suas concupiscências”? Quer dizer, oferecer a oportunidade, facilitar as coisas, fazer possível pelo esforço, de se tornar o autor da oportunidade de fazer algo errado.
Pense nisso na área da imoralidade sexual, já que este é um dos grandes problemas do mundo hoje. Ter cuidado de tal ato seria estar na presença do futuro/a companheiro/a, cultivar a atração, fazer planos para ficar sozinho com aquela pessoa, mudar palavras e ações afim de despertar o interesse do/a outro/a. Seria cultivar o interesse e prover a oportunidade para ocorrer o ato ilícito.
Como pode alguém ter certeza de que não tem cuidado para a carne não se expressar-se por si mesma? Não deve fazer planos para que isso aconteça. Não deve haver esse tipo de pensamento habitando em seu coração. Deve manter sua mente preocupada com as coisas de Deus. Deve-se dizer NÃO à carne em todas as ocasiões. Aqui está um princípio de controle de pensamento: Filipenses 4: 8 diz: “quanto ao mais irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é bom, se há alguma virtude e se há algum louvor, nisso pensai.”
Mantenha sua mente pura. Esta é a melhor proteção que você pode ter contra os pecados da carne.
Revesti-vos do Senhor Jesus Cristo. Repetidamente o apóstolo Paulo escreveu sobre “despir-se” do mal e “revestir-se” do bem, usando a analogia de mudança de roupas. Ele sugere que se você deseja obter a vitória sobre a carne você deve “vestir-se” do Senhor Jesus Cristo.
O que ele quer dizer com “revesti-vos” de Cristo? Ele sugere a mais íntima união e apropriação espiritual. “Vestir” uma outra pessoa denota a completa assunção de sua natureza. Cristo veste o homem na sua natureza e condição para que o homem vista-se de Cristo em disposição e caráter. Ele tornou-se um participante de nossa natureza física para que nos tornássemos participantes de Sua natureza moral. Vestir-se de Cristo também quer dizer deixá-lo ser o Governador de nossas vidas em todos os aspectos de nossa existência.
A Bíblia ordena repetidas vezes aos crentes “revesti-vos de Cristo”. Admoesta-nos a nos vestirmos do novo homem (Efésios 4:24), vestirmos do sentimento de Cristo (Cl 3:12), da armadura de Cristo (Efésios 6:11-14), porque estamos “em Cristo”, e Cristo está em nós desde o momento de nossa salvação.
Quão intimamente está o crente ligado à Cristo? Efésios 5:30 diz: “nos somos membros de seu corpo, de sua carne e de seus ossos.” Paulo faz um apelo à moral e à pureza nessas palavras, “não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei pois os membros de Cristo, e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo.”(I Coríntios 6:15). O crente está tão intimamente ligado ao corpo de Cristo que qualquer coisa que ele faça com seu corpo físico, ele está fazendo com um membro do corpo de Cristo. Pense nisso!
É possível uma verdadeira vitória espiritual? Sim, é. Você é uma pessoa constituída de 3 partes. Sua carne é a fonte de todos os desejos impróprios. Sua razão é o assento das santas leis de Deus. O seu ego (seu espírito interior) está no controle de sua vontade e pode escolher entre a lei de Deus e os desejos desordenados de sua carne.
Cristo morreu por você para que você não viva mais sob o domínio do pecado. Ele o separou do pecado mas deixou a natureza do pecado permanecer por propósitos disciplinares. Sua submissão à vontade de Deus lhe garantirá que você não se submeterá ao controle do pecado.
“Mas, revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências”. (Rm 13:14).
5. A alternativa
“Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma” (I Pedro 2:11).
“Antes santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (I Pedro 3:15).
Estas passagens das Escrituras estão em gritante contraste com a experiência espiritual de muitos que se confessam crentes hoje em dia. Multidões perderam a visão e a emoção de conhecer a Jesus pessoalmente em uma comunhão dia após dia. Têm mais medo do mundo do que ter vitória sobre o mundo. Se testemunham por Cristo, seu testemunho é organizado, imposto, pressionado em vez de ser o fluir de uma vida interior. O que está errado se é esta a condição espiritual do crente? É uma indicação que ele perdeu a batalha na luta contra a carne.
Veja, ninguém é verdadeiramente seu próprio mestre. Ele será controlado por algum poder externo a ele. O Espírito Santo de Deus e os maus espíritos do diabo estão na disputa, buscando governar a vida de todas as pessoas. Isto não quer dizer que Deus não tenha mais poder do que Satanás tem e assim a disputa continua. É o reconhecimento de que Deus deu a cada ser humano o poder de livre escolha. O homem pode escolher dedicar sua vida a Deus ou ao diabo. Mas a decisão deve ser feita sob a ótica destas palavras das Escrituras: “não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte ou da obediência para a justiça?” (Romanos 6:16). Feliz é o homem que rende sua vida ao Espírito Santo de Deus. Como é isto possível? O apóstolo Pedro explicou este procedimento nas palavras inspiradas por Deus e registradas em I Pedro 3:15, “santificai ao Senhor Deus em vossos corações”.
O Princípio
O que quer dizer “santificar” a Cristo como Senhor? “Glorificá-lo” quer dizer reconhecê-lo e responder às Suas gloriosas perfeições. “Magnificá-lo” significa considerar e honrar Sua infinita grandeza. “Justificá-lo” é enfatizar Sua inerente justiça e equidade. E, “santificá-lo” quer dizer reconhecer Sua completa santidade e tratá-lo com o devido respeito e submissão.
Alguém santifica a Cristo como Senhor quando O respeita como santo e age diante dEle como santo. Cristo é santificado no coração quando a atitude de alguém, seu modo de falar, obediência e até mesmo o descontentamento com o seu talento espiritual imperfeito (ou vida espiritual infrutífera) reflete uma influência pela santidade do Senhor Deus.
Em que sentido Cristo deve ser santificado no coração? Ele deve ser santificado (separado, respeitado) como “Senhor”. O Senhorio de Jesus Cristo é a grande doutrina do Novo Testamento. É interessante perceber que Jesus é chamado “Salvador” apenas 24 vezes no Novo Testamento, enquanto é chamado “Senhor” 144 vezes. Pense nisso. Há mais ênfase no senhorio de Jesus Cristo do que sobre o fato dEle ser o Salvador daqueles que crêem.
Alguém pode receber a Cristo como Salvador e não se submeter a Ele como Senhor. Mas ninguém pode render-se a Ele como Senhor sem recebê-Lo como Salvador. Portanto, o Novo Testamento exige que haja fé em Jesus Cristo o que levará alguém a submeter-se a Ele como Senhor. Desta maneira, salvação e santificação estão em vigor na vida do crente.
J. Hudson Taylor, um grande missionário na China na geração passada, enfatizou as implicações de se submeter ao senhorio de Jesus Cristo quando disse, “ou Ele é Senhor de todos ou Ele não é Senhor de tudo”. Santificar Cristo como Senhor quer dizer que a Ele é dado o controle, por um ato de vontade, em todos os aspectos da vida do crente.
O Lugar
Onde Cristo deve ser santificado como Senhor? Pedro responde, “em seus corações”, “santificai ao Senhor Deus em seus corações”(I Pedro 3:15).
Santificar a Cristo “no coração” indica uma atitude espiritual, não apenas um ritual executado pelo corpo. O “coração” é o termo que a Bíblia usa para falar da mente da emoção e da vontade do homem. Santificar a Cristo no coração significa que tudo que ocorre na mente, emoção e vontade é governado pela santidade e soberania do Senhor Jesus Cristo. O que a mente pensar deve ser influenciado pela natureza santa de Cristo. O que as emoções amarem e odiarem, aprovarem ou rejeitarem deve ser governado pela natureza santa de Cristo. É isto que quer dizer santificar a Cristo como Senhor no “coração”.
Mas preste mais atenção ainda. “Santificai o Senhor Deus EM seus corações”. O apelo não é para santificá-Lo “com” seu coração nem “do” seu coração, mas “no” seu coração, isto é, dentro dele. Há algum significado especial nessa palavra? Sim, há. Requer uma atitude interior, um certo tipo de espírito, não apenas submissão da carne. Santificar a Cristo como Senhor “no” seu coração requer uma sincera devoção e dedicação a Ele.
Imagine o seu coração como uma igreja, um lugar de adoração. A congregação que se ajunta ali é composta de seus desejos, motivos, vontades, gostos, desgostos, paixões, prazeres, etc. Santifique a Cristo como Senhor em cada uma dessas áreas (desejos, motivos, vontades, gostos, desgostos, paixões, prazeres) e então você terá obedecido à divina ordem estabelecida no texto.
Há três tipos de seres humanos no mundo.
Há o homem natural. Cristo está fora de sua vida, porque o homem não é um salvo.
Há o homem carnal. Cristo está dentro de sua vida, é um homem salvo, mas o seu “ego” está no trono, e Cristo exerce pouco controle sobre sua vida.
Há o homem espiritual. Cristo está em sua vida, porque ele é salvo, Cristo possui o trono de sua vida, porque ele santificou a Cristo como Senhor em seu coração.
Que tipo de pessoa é você?

Fonte: Solteiros Cristãos

Fonte: Solteiros Cristãos – post inforgospel.com.br – 06/01/11

Missões Jocum Brasil abre temporada Verão/2011

Durante toda a história de “Mission Adventures” no Brasil, uma multidão de jovens foi influenciada a trazer o Reino de Deus à Terra. Anualmente, no mês de Janeiro, A Jocum Brasil desafia jovens a levarem o Reino de Deus ao interior do Paraguai, para a cidade de Coronel Oviedo.  E ali muitos jovens, adultos, idosos e crianças são impactados, não pelas estratégias e programações, mas pelo que Deus tem feito na vida desses missionários.
Você pode ser parte dessa história!
Serão 4 dias na Jocum em Maringá-PR, com oficinas, ministrações e momentos únicos de comunhão com Deus e com as novas amizades. Logo após isso, o grupo passará uma semana no Paraguai, colocando em prática tudo o que foi visto na teoria para que o amor de Deus saia das páginas da Bíblia e avance ao coração do perdido.
Em 2011, o tema será “Avançar – expandindo o Reino de Deus”.
Serviço:
Data / Período: De 9 a 20 de Janeiro
Local: Jocum Maringá-PR (fase teórica) e Coronel Oviedo-Paraguai (fase prática)
Investimento: R$ 490,00 (Valor à vista. Para outras formas de pagamento, por favor, entre em contato com a gente).
Inscrições: Pelo telefone +55 (44) 3222-3879 begin_of_the_skype_highlighting              +55 (44) 3222-3879      end_of_the_skype_highlighting ou por e-mail:mission@jocummaringa.com.br e ainda pelo site e comunidades sociais.
Fonte: Jocum Brasil-post inforgospel.com.br – 04/01/11

Pastor Silas Malafaia afirma que pastores que não pregam a Teologia da Prosperidade são idiotas e que deveriam perder a credencial

Pastor Silas Malafaia afirma que pastores que não pregam a Teologia da Prosperidade são idiotas e que deveriam perder a credencial
Em entrevista a Revista Igreja de novembro de 2010 o pastor Silas Malafaia, da Igreja e programa de TV Vitória em Cristo, chamou os pastores que não pregam a teologia de prosperidade de Idiotas que deveriam perder a credencial e voltar a ser membro para aprender as Escrituras.
Confira abaixo:
Revista Igreja: O senhor está sendo duramente criticado pelo setor mais conservador da igreja por causa da teologia da prosperidade pregada por alguns convidados de seu programa, como Morris Cerrullo e Mike Murdock. Como o senhor responde a estas criticas de que a teologia da prosperidade não tem base bíblica e é uma heresia?
Silas Malafaia: Primeiro quem fala isto é um idiota! Desculpe a expressão, mas comigo não tem colher de chá! Por que quando é membro eu quebro um galho, mas pastor não: é um idiota. Deveria até mesmo entregar a credencial e voltar a ser membro e aprender. Para começar não sabe nada de teologia, muito menos de prosperidade. Existe uma confusão e um radicalismo, e todo radicalismo não presta.
Em seguida o pastor da Igreja Vitória em Cristo defendeu a Teologia da Prosperidade e a si mesmo: “Finanças é um dos maiores assuntos da Bíblia. Quando chega nesta parte, muitos pastores, as vezes porque eles mesmos não dão dízimo e nem oferta e, portanto não tem autoridade para falar do assunto, querem bater em quem fala”.
O comentário gerou uma intensa polêmica na internet. O Pastor Sênior da Igreja Bíblica Cristã de São Gonçalo – RJ, Alan Capriles, citou a tradução da Bíblia na linguagem de hoje, onde relata que Jesus disse “E quem chamar o seu irmão de idiota estará em perigo de ir para o fogo do inferno”, Mateus 5:22.
O curitibano Clauber Ramos falou sobre a nova polêmica: “Uma coisa engraçada dessa gente da prosperidade é que nenhum deles nos pedem para semear nosso dinheiro em obras de caridade, em ajudar meus vizinhos necessitados, em ajudar ONGs que fazem um bom trabalho comunitário, etc. A “benção” só é válida se eu semear no campo deles, coisa estranha isso” e completou: “Deus não olha minha oferta (seja em dinheiro ou não), Ele olha o meu coração, isto é muito claro na Bíblia. Ele vai olhar a minha generosidade, o meu amor pelo próximo, o quanto eu me compadeço com o sofrimento do outro… Ai sim creio que Deus tenha prazer em retribuir, mesmo que eu não mereça esta retribuição”.
O blogueiro e pastor Danilo Fernandes publicou em seu blog sua opinião sobre a afirmação de Silas Malafaia: “Eu só tenho uma pergunta a fazer a este deus da prosperidade: O que Malafaia, Cerrullo e Murdock têm que Jeremias, Jonas e João Batista não tinham para, em sendo igualmente profetas, tendo dado tudo de si, terem vivido em indesejável pobreza e grande perseguição, enquanto os novos profetas, fazendo tão menos, vivem como nababos? Foi falta de fé dos profetas antigos ou eles não pagavam o dizimo?” e alfineta: “Mas Malafaia é sincero quando chama seus críticos de idiotas. Pela sua justificativa que coloca os contrários à sua tese da vida cristã financeira na vala do pobrismo, ele há de achar que fala com idiotas!”. Danilo ainda conclui: “Não há nada contra ter dinheiro. Trabalhar e prosperar. Contudo, dizer que está evangelizando enquanto se leva a proposta deste cassino celestial onde se aposta 10 para receber 100 é um disparate. Ordenaram-nos levar a boa nova da salvação, batizar, fazer discípulos e enviar”.
Não é a primeira vez que o Pastor Silas Malafaia usa palavras desse tipo para rebater quem o critica, o mesmo já chamou internautas de “safados, bandidos, negos enrolados, invejosos” e outros adjetivos.

Fonte: Gospel+

Ministério Cristão ilegal vai a justiça por tatuar crianças com “SSS” (salvo sempre salvo) ou “666″ (prosperidade, amor e riqueza)

Ministério Cristão ilegal vai a justiça por tatuar crianças com “SSS” (salvo sempre salvo) ou “666″ (prosperidade, amor e riqueza)

Há 14 anos na ilegalidade, representantes do Ministério Crescendo em Graça, acompanhados de advogados, tiveram que explicar ao ministério da Justiça, do Interior e à polícia, esta semana, como continuam atuando no país e os motivos pelos quais tatuam crianças e adolescentes com a sigla SSS – salvo sempre salvo – e o número da besta, 666.
Os seguidores do portorricense José Luis de Jesús Miranda tiveram que explicar em cada uma das audiências como procedem. Em 2008, foi negada personalidade jurídica a esse ministério eclesial, que atua sob a fachada de instituição educacional.
O juiz Fabricio Guillén adiantou que depois de escutarem os religiosos decidiram ordenar o fechamento definitivo das instalações do Crescendo em Graça em Tegucigalpa, porque essa igreja não tem permissão oficial para atuar no país.
Guillén explicou à imprensa a documentação apresentada pelos religiosos existem irregularidades e incongruências.
O advogado da igreja, Abraham Maldonado Orellana, informou, na saída de uma das audiências que em 2009 foi concedido ao Crescendo em Graça o reconhecimento jurídico.
Os religiosos argumentaram que “os meninos que se tatuaram sabiam o que estão fazendo”, e que o 666 significa “prosperidade, amor e riqueza”.
O Ministério Crescendo em Graça foi fundado e governado pelo ex-pastor pentecostal José Luis de Jesús Miranda, no início dos anos 80 do século passado em Miami, Florida, onde tem seu centro principal de operações.
A igreja recusa todos os escritos que não sejam os de Paulo, porque são os únicos que contêm a verdadeira mensagem do Evangelho. Também proclamam que a existência de Satanás é um mito e não aceitam o sacramento do batismo e da Ceia.

Fonte: ALC / Gosp

Pode o crente em Jesus ficar endemoniado?

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Volta e meia recebo alguém em meu gabinete pedindo que ore por um amigo ou parente que é cristão, e que possivelmente sofre de possessão demoníaca. Sempre que ouço pedidos deste tipo procuro explicar ao meu interlocutor que do ponto de vista bíblico é IMPOSSÍVEL uma pessoa regenerada pelo Espírito Santo e salva pela graça de Deus em Cristo Jesus, ter em seu corpo a manifestação de um demônio, mesmo porque, as Escrituras afirmam que se somos de Cristo, o maligno não pode nos tocar (I Jo 5:18) . Em outras palavras isto significa que se alguém se “diz cristão” estiver endemoninhado, este com certeza nunca conheceu a graça do Senhor, até porque, caso tivesse conhecido, Satanás jamais o possuiria.

Há alguns anos atrás eu fiquei sabendo de um relato absolutamente esdrúxulo. Em uma igreja neopentecostal de Niterói, num culto de exorcismo, o pastor resolveu expulsar os demônios dos crentes. Fundamentado numa revelação espiritual,  este falso profeta, teve a  cara de pau de afirmar que a “coisa-ruim” costumava  se esconder nas mãos dos cristãos, sendo necessário assim, ministrar-lhes libertação espiritual.  Se não bastasse essa sandice, outra igreja da cidade, “consciente”  da batalha espiritual dos últimos dias, resolveu expulsar os demônios da libertinagem que costumam afrontar os cristãos UGINDO o órgão sexual masculino daqueles que professavam sua fé em GEZUIS.

Pois é, confesso que não sei aonde vamos parar. O que fizeram com o evangelho de Cristo? O que fizeram com a sã doutrina? Diante disto tudo lhe pergunto: Que Cristianismo é esse? Que evangelho é esse? Que doutrinas são estas? Ora, esse não é e nunca foi o evangelho anunciado pelos apostolos. Antes pelo contrário, este é o evangelho que alguns dos evangélicos fabricaram! Infelizmente, a Igreja deixou de ser a comunidade da palavra de Deus cuja fé se fundamenta nas Escrituras Sagradas, para ser a comunidade da pseudo-experiência, do dualismo, do misticismo e do neo-maniqueismo.

Caro leitor,  as Escrituras são absolutamente claras em afirmar que aquele que está em Cristo, o maligno não o toca. Satanás não possui poder para violar o templo do Espírito Santo.  Somos de Deus, pertencemos a Deus e o Espirito Santo é a garantia da nossa salvação. 

Isto posto afirmo:  O inimigo das nossas almas não pode em hipótese alguma possuir o crente genuíno. O Crente cujos pecados foram perdoados por Cristo não pode ficar endemoniado. O crente nominal sim, mas o regenerado e habitado pelo Espírito Santo,   este nunca!

Soli Deo  Gloria!

Renato Vargens

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Criança causa polêmica ao afirmar ter ido ao céu, falado com Jesus e João Batista e visto Deus: “No céu todos são jovens”

 Criança causa polêmica ao afirmar ter ido ao céu, falado com Jesus e João Batista e visto Deus: “No céu todos são jovens”
Experiências de quase morte são controversas. Já foram analisadas e estudadas exaustivamente, sem que haja uma palavra final sobre o assunto. Para alguns não passa de alucinação, para outros é algo profundamente espiritual.

Nos últimos dias tem se debatido muito, nos Estados Unidos, a história de Colton Burpo. Quando este filho de um pastor metodista do Nebraska tinha quatro anos (em 2003), teve uma apendicite que foi diagnosticada errada. Assim que os médicos descobriram o que havia ocorrido, ele foi submetido a uma operação de emergência. Ele não resistiu, disseram os médicos, e ele foi dado como morto.

Deitado na cama de um hospital, o menino narra que pode ver sua alma subindo até o céu. Ele descreve que viu e ouviu o que seu pai orava e o que sua mãe fazia nos corredores do hospital. Chegando ao céu, encontrou seu bisavô e conversou com a irmã mais velha que nunca conheceu, pois sua mãe teve um aborto espontâneo, assuntos que ele desconhecia até então.

Ele narra que viu e conversou com Jesus, que andava em um cavalo que somente ele podia montar. Descreveu ainda uma visão de Deus “muito grande”, sentado em uma cadeira muito alta. Depois de algum tempo no céu, tendo visões que se assemelham em muitos aspectos ao que diz o livro de Apocalipse e conversar com personagens bíblicos como João Batista, o menino voltou à Terra.

Ele reviveu e relatou tudo que experimentou ao pai, Todd, que decidiu registrar em um livro chamado “Heaven is for real” [O Céu é de verdade], lançado pela Thomas Nelson. O livro tem o prefácio de Don Piper, que também escreveu uma obra narrando como foi sua experiência no céu e que endossa o testemunho de Colton.

Este não é o primeiro livro escrito por pessoas que alegam ter visitado o céu. O que chama atenção é o fato de ser narrado por uma criança de quatro anos de idade. Segundo seu pai, muitas das coisas que ele narra não seriam possíveis para ele conhecer. Desde a história da perda da irmã no ventre materno até detalhes sobre a visão celestial que corroboram com a narrativa do apóstolo João no livro de Apocalipse.

No início desta semana o menino e o pai foram entrevistado pela rede americana Fox, no programa Fox & Friends (vídeo abaixo). O que era para ser uma simples promoção de seu livro (qua acaba de ser lançado) se transformou quase imediatamente em uma controvérsia nacional. Centenas de sites e blogs reproduziram a entrevista, muitos elogiaram a emissora enquanto um outro grupo fazia pesadas críticas ao que consideram uma tentativa da direita cristã de impor sua agenda e usar o menino para isso. OS detalhes fornecidos pelo jovem Burpo de que todos são jovens no céu e que os olhos de Jesus são azuis criaram controvérsia também no meio religioso. O livro já tinha passado das 100.000 cópias vendidas antes de toda essa exposição de mídia e agora certamente irá ter uma procura ainda maior.

Fonte: FoxNews / Gospel+

A mais nova invencionice gospel: O culto do caixão.


Há pouco fiquei sabendo que uma rádio evangélica anunciou que um grupo de neopentecostais tinha inventado uma nova modalidade porfética:  ” O culto do caixão. ” Segundo esta funesta prática,  o “irmão” que por algum motivo foi ofendido por alguém, coloca numa caixa os nomes dos inimigos e leva para a igreja orando a DEUS por vingança.
Pois é, tal doutrina, parte pelo pressuposto que o cristão em nome de Deus tem o poder de amaldiçoar outras pessoas através da oração positiva e determinante. Em outras palavras, tal ensinamento afirma categoricamente que aqueles que agem desta maneira, podem rogar ao Senhor da glória o aparecimento de desgraças e frustrações na vida de seus desafetos, determinando assim a desventura alheia. Em nome de Deus, tais pessoas rogam “pragas e desgraças” para aqueles que em algum momento da vida se contraporam a seus sonhos e vontade. É nesta perspectiva, que tem emergido em nossas comunidades o toma-la-dá-cá evangélico. Basta o chefe no trabalho ser um pouco mais chato pra se orar contra ele, ou até mesmo alguém discordar da forma do pastor conduzir o rebanho, que lá vem maldição.
Em certas igrejas a palavra “rebeldia” tem sido usada para todo aquele que foge dos caprichos fúteis de uma liderança enfatuada. Em tais comunidades, discordar do apóstolo ou profeta quase que implica com que o nome seja colocado na “boca gospel do sapo”.
Ahhhhhhhhhhhhhh! Só de imaginar situações como estas chego a suspirar profundamente! Confesso que tal procedimento me deixa absolutamente estupefato!
À luz disso, não tenho a menor dúvida em afirmar que comportamentos como estes não ficam a dever em nada aos trabalhos de macumba e vodu que são feitos nas esquinas e encruzilhadas deste Brasil varonil. Infelizmente parte da igreja evangélica mergulha em alta velocidade no buraco da sincretização, deixando para trás valores, virtudes e princípios onde a afetividade e o amor deveriam ser marcas indeléveis de uma comunidade que conhece a Cristo.
Que Deus tenha misericórdia de seu povo!
Renato Vargens. Púlpito Cristão.

Bíblia NVI ganha nova versão, mas gera críticas e polêmicas

Bíblia NVI ganha nova versão, mas gera críticas e polêmicas
Uma atualização à famosa Nova Versão Internacional (NVI) da Bíblia procurou resolver os problemas em relação ao gênero, inclusive linguagem encontrada na polêmica Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH) da Bíblia, que ainda gera críticas por parte dos evangelistas.
No início deste mês, os editores da NVI, Biblica e Zondervan, estrearam uma versão on line da NVI da Bíblia nos sítios Biblica.com e BibleGateway.com. Uma versão impressa está prevista para Março de 2011, quando a atual tradução da NVI sai do mercado.
Na NVI da Bíblia, a Comissão para a Tradução da Bíblia (CTB) – os tradutores da NVI – voltam a introduzir em algumas passagens, pronomes masculinos como “filho,” “ele,” “dele,” “pai” e “irmão.” Em 2005, estes pronomes foram substituídos por termos neutros, na NTLH. O Novo Testamento da NTLH foi lançado em 2002.
Na sexta-feira, o Conselho sobre a Masculinidade e a Feminilidade da Bíblia (CBMW), uma das principais críticas da NTLH, na qual foi baseada a nova tradução, divulgou um comentário afirmando que a última versão da NVI demonstrava “melhoramentos significativos” na NTLH tendo, contudo, ainda alguns grandes erros.
“A nossa análise inicial demonstrava que a nova NVI (2011) retinha muitos dos problemas que estavam presentes na NTLH, na qual é baseada, principalmente tendo em conta os mais de 3600 problemas relacionados com o gênero, que anteriormente identificamos,” comentou o CBMW.
“Apesar das inúmeras alterações feitas, a nossa análise inicial revela que uma grande percentagem das nossas preocupações iniciais ainda permanece.”
Em 2002, o CBMC divulgou um comunicado de oposição à NTLH, aprovado por pelo menos 110 líderes do ministério, incluindo os evangélicos Mark Strauss do Bethel Seminary San Diego e o conhecido autor Philip Yancey.
O Conselho reconheceu que algumas das alterações, como referências a “homem” ou “humanidade” em vez do uso de um equivalente de gênero neutro, resultava de um modo mais preciso na tradução do texto Hebraico ou Grego.
Contudo, o CBMW teve problemas com a abordagem do CTB para remediar o debate sobre o gênero neutro em muitas passagens, através não do desvio da NVI de 1984 nem da NTLH, mas sim através de um meio-termo.
Por exemplo, em Apocalipse 3:20 o CTB não usou o masculino singular (ele), como se pode verificar na NVI nem o gênero neutro plural (eles), mas sim uma mistura de gêneros singulares e plurais não específicos (aquela pessoas/eles).
Apocalipse 3:20
NVI (1984): Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei e ele comigo.
NTLH (2005): Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com eles cearei e eles comigo.
NVI (2011): Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com essa pessoa cearei e eles comigo.
O uso de plurais em alguns textos confundirá alguns leitores e deixará alguns Pastores e professores com a “difícil tarefa” de relembrar aos seus ouvintes se “eles” é singular ou plural, comentou o CBMW.

Fonte: Christian Post

Igrejas clonadas: parece, mas não é

 

Igrejas e congregações independentes adotam indevidamente nomes de grandes denominações com as quais não mantêm qualquer vínculo. Um fenômeno decorrente do crescimento do segmento evangélico está chamando a atenção de algumas das mais tradicionais denominações do país. É a clonagem de nomes de igrejas, utilização indevida de marcas tradicionais no meio protestante por instituições sem qualquer ligação com as grandes convenções, cujos nomes utilizam numa tentativa de atrair fiéis e de tirar uma casquinha na credibilidade alheia. Em meio a um crescimento com ares desordenados – só em São Paulo, a cada ano são criadas cerca de 220 novas igrejas evangélicas, algumas das quais não passam de salinhas alugadas nas periferias –, parece cada vez mais difícil normatizar o setor. E o pior é que, além de gente bem intencionada que quer apenas anunciar o Evangelho da salvação, aventureiros pegam carona na tradição de grandes organizações religiosas, prejudicando sua imagem perante o público. No meio das mais de 300 mil igrejas evangélicas que funcionam no Brasil, muitas parecem uma coisa e são outra.
Denominações como a Batista, a Assembleia de Deus e a Presbiteriana são as maiores vítimas da clonagem eclesiástica. Organizadas em convenções nacionais, essas três gigantes, que juntas reúnem milhões de fiéis, estão capilarizadas por todo o território nacional, com uma trajetória cuja origem remonta à segunda metade do século 19 e início dos anos 1900. Mas a placa na entrada não é garantia de legitimidade. Muitas comunidades autônomas, sem qualquer ligação administrativa ou doutrinária com as denominações cujos nomes utilizam, funcionam livremente. Na zona norte do Rio de Janeiro, por exemplo, é possível encontrar a Assembleia de Deus Ministério Renovo e a Igreja Batista Templo de Milagres, que apesar dos nomes não são subordinadas às entidades cujas nomenclaturas adotam.
A clonagem eclesiástica preocupa líderes evangélicos. “Nós estamos acompanhando isso com muita perplexidade, porque essas igrejas estão nos causando grande prejuízo”, diz o pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB). Reeleito no mês de abril para mais um mandato à frente da maior denominação evangélica nacional, Wellington diz que a Assembleia de Deus é uma das mais afetadas pelo problema, pois acaba tendo seu nome respingado por qualquer atitude errada de religiosos free-lancers. “Muitas vezes, os pastores dessas igrejas não têm boa formação eclesiástica, espiritual, moral e até cultural para o exercício do ministério. Por isso, causam desordem doutrinária em seus púlpitos”, observa.
Um dos principais prejuízos acontece na área financeira. Segundo Wellington, eventuais desmandos ou calotes perpetrados por dirigentes de congregações clonadas sujam o nome da denominação. “Quando precisamos fazer alguma transação ou giro bancário, temos de provar por A mais B que não somos esse tipo de gente”, reclama. O presidente diz que está nos planos da denominação fortalecer seu Corpo Jurídico para acionar a Justiça em alguns casos. “Claro que primeiro tentaremos a via diplomática, solicitando a troca do nome”, adianta.
Fragilização – Para José Carlos da Silva, presidente da Convenção Batista Nacional (CBN) e pastor da Primeira Igreja Batista de Brasília, o que está em jogo é a soberania das denominações. “O uso indevido do nome ‘batista’ por igrejas desvinculadas das entidades que nos representam causa muitos problemas”, aponta. Os crentes batistas brasileiros estão ligados a dois grandes grupos: a CBN, reunindo as igrejas de orientação pentecostal, que surgiu na década de 1960, e a centenária Convenção Batista Brasileira (CBB), de linha tradicional, cada uma delas com mais de um milhão de fiéis. Há ainda entidades menores, como a Igreja Batista Regular e a Igreja Batista Independente. Em comum, explica Silva, todas essas organizações seguem estatutos denominacionais e administrativos, com representatividade através das assembleias gerais, que normatizam o processo de eleição dos líderes. “Ou seja, há prestação de contas.”
No entender do pastor, o processo de abertura indiscriminada de congregações reflete o processo de fragilização da Igreja Evangélica brasileira, “multifacetada e carente de orientação”. Basta uma passeada pelas maiores cidades brasileiras, e até mesmo no interior, para constatar que o mercado da expansão evangélica está a todo vapor. A cada dia, novas comunidades abrem suas portas – e os nomes, por vezes, são curiosos e até esdrúxulos, como Igreja Bailarinas da Valsa Divina ou Assembleia de Deus da Fonte Santa (ver abaixo). Para José Carlos da Silva, tanta originalidade, digamos assim, é uma característica cultural do povo brasileiro. “Normalmente, essas nomenclaturas são escolhidas a partir de experiências místicas, atribuídas a revelações ou sonhos. Expressam tanto ignorância como mau gosto, mas o amor tudo suporta”, resigna-se o presidente da CBN.
Roberto Brasileiro, pastor-presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, também expressa preocupação com essa pulverização e pelo uso indevido do nome de sua denominação por grupos desconhecidos. “Esse fenômeno causa prejuízos para o Evangelho em geral, e traz descrédito e críticas para as igrejas. Mas nós não temos responsabilidade sobre isso”, comenta. O problema é que nomes como os usados pelas grandes denominações já são de domínio público – ou seja, quem os utiliza não comete nenhuma irregularidade do ponto de vista legal. É o que explica o advogado e mestre em direito Gilberto Garcia, especialista na legislação ligada ao funcionamento das instituições religiosas. Ele lançou o livro O Novo Código Civil e as Igrejas em 2003, época em que a mudança na lei causou alvoroço entre os pastores. Ele diz que um título como “metodista” pode ser utilizados por qualquer igreja, já que no Brasil é muito fácil abrir uma instituição religiosa. “Nomes como Assembleia de Deus, Igreja Batista ou Igreja Presbiteriana são exemplos de ‘nomes genéricos’, chamados assim por não terem sido registrados em órgãos oficiais na época oportuna.”
Segundo Garcia, depois de devidamente regulamentadas, as igrejas têm direito de personalidade sobre o seu nome, uma novidade implantada pelo novo Código Civil. “Tal direito antes só era reservado aos cidadãos”, acrescenta. “Daí ser praticamente inviável a adoção de providência legal para impedir que alguém adote essas nomenclaturas”. A proteção é assegurada, ressalva o advogado, apenas ao nome específico de uma igreja local, como Primeira Igreja Batista em São Paulo ou Igreja Presbiteriana Central de Brasília, por exemplo. “Cada igreja legalizada tem propriedade sobre seu nome específico, que é protegido contra plágios.”
“Mão torta” – Ainda segundo Gilberto Garcia, o Judiciário não pode fazer muito para frear esse processo. “No prisma legal, a denominação que uma igreja escolhe não traz qualquer embaraço, e o Cartório do Registro Civil das Pessoas Jurídicas não pode, a princípio, impedir o registro do Estatuto Associativo em função da nomenclatura”, explica. A Justiça só pode intervir, e assim mesmo se for provocada, quando o nome ferir o bom senso, os bons costumes e a percepção da sua atuação como instituição espiritual. Ou seja, a questão está sujeita a uma avaliação para lá de subjetiva.
“As igrejas aparecem, se multiplicam e ficam cheias porque oferecem uma mensagem simbólica que atende às demandas das pessoas”, opina o pastor e teólogo Lourenço Stélio Rega, diretor da Faculdade Teológica Batista de São Paulo. Referência evangélica na área da ética cristã – é autor de Dando um jeito no jeitinho: Como ser ético sem deixar de ser brasileiro, lançado em 2000 pela Editora Mundo Cristão –, ele frisa que o crescimento de movimentos evangélicos não o incomoda. “A Bíblia diz que a porta do Reino dos Céus é estreita. A mensagem pura do Evangelho encontra-se na Palavra de Deus.” Para Rega, a maneira certa de diminuir o apelo de igrejas de fachada é o Corpo de Cristo cumprir sua missão com mais seriedade e dar mais ênfase no testemunho pessoal do crente. “Temos que pregar a mensagem pura e simples do Evangelho e ter, como Igreja do Senhor, influência positiva no ambiente em que estivermos implantados”, conclui o teólogo.
Na mesma linha vai o doutor em sociologia Ricardo Mariano. Autor de Neopentecostais – Sociologia do neopentecostalismo, ele é um dos maiores especialistas brasileiros no fenômeno evangélico e acredita que as igrejas-clone são muito pequenas para prejudicar seriamente denominações de grande porte. “Isso não vai atrapalhar um movimento religioso ascendente, que já envolve mais de 40 milhões de brasileiros”, acredita. José Wellington aposta na semeadura do Evangelho: “Ainda que muitas vezes pregada por pessoas despreparadas, os brasileiros estão sendo apresentados à Palavra de Deus. O agente pode ter mão torta, mas se a semente cair, ela vai brotar. Na hora de passar a peneira, Deus passa.”
Entre o público e o privado
O advogado Gilberto Garcia, especializado em direito civil e na legislação que rege as entidades religiosas, respondeu a algumas perguntas de CRISTIANISMO HOJE sobre o processo de abertura de igrejas:
CRISTIANISMO HOJE – O que é preciso para se abrir uma igreja no Brasil?
GILBERTO GARCIA – A organização religiosa é uma entidade associativa, uma pessoa jurídica de direito privado. Para funcionar, ela precisa averbar seu Estatuto Associativo no Cartório do Registro Civil de Pessoas Jurídicas. Em seguida, os responsáveis devem providenciar o registro na Receita Federal, obtendo assim o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). É preciso, ainda, obter o certificado de vistoria do Corpo de Bombeiros para o templo, e em alguns casos, alvará, fornecido pela prefeitura local.
Existe algum tipo de controle ou exigência sobre quem será o titular da nova igreja?
Compete exclusivamente à igreja local, convenção, denominação ou grupo religioso estabelecer os critérios para que uma pessoa se torne um pastor – ou evangelista, presbítero, diácono, bispo, apóstolo… Não há qualquer controle público sobre isso, em função da liberdade religiosa consagrada pela Constituição Federal. Entretanto, se o dirigente vai assumir a presidência de uma organização religiosa – seja qual for sua confissão de fé – juntamente com a posição de líder religioso, ele precisa, de acordo com o Código Civil, ser civilmente capaz, e ainda, não ter qualquer pendência fiscal com a Receita. Também precisa comprovar que não foi condenada em processo criminal, através de certidões oficiais.
As entidades denominacionais não podem exercer um controle efetivo sobre a abertura de novas igrejas, sobretudo aquelas que utilizarão indevidamente nomenclaturas já consagradas?
As denominações históricas não têm qualquer controle sobre a abertura de igrejas com seus nomes, pois nomenclaturas como Assembleia de Deus, Batista ou Presbiteriana são consideradas de domínio público, não havendo qualquer ilegalidade em sua utilização de modo genérico. O que não se pode é utilizar o nome de uma igreja local que tenha sido registrada, por exemplo, como Assembléia de Deus em Goiás ou Igreja Batista em São Paulo. No caso das igrejas locais, seus membros podem adotar medidas legais cabíveis para impedir, inclusive judicialmente, a utilização do nome especifico, sob as penas da lei.
Para todos os gostos
O que um visitante desavisado diria ao ser convidado para assistir a um culto na Igreja Bailarinas da Valsa Divina? Ou que impacto pode ter sobre a vida de um crente carnal o ministério da Igreja Evangélica Pentecostal Jesus Vem, Se não Vigiar Você Fica Fora? Igrejas com nomes curiosos ou bizarros são cada vez mais comuns no Brasil. A jornalista Luciana Maz zarelli, de São Paulo, está preparando um livro sobre o assunto. Ela se diz surpresa com a criatividade dos pastores. “Em alguns casos, eles conseguem unir no mesmo nome palavras antagônicas, como Igreja Evangélica Muçulmana Javé É Pai”, diverte-se. No entanto, o objetivo de sua pesquisa – feita na maioria das vezes in loco, palmilhando ruas de periferias e bairros populares – não é ridicularizar ninguém, e sim, mostrar a diversidade de interpretações bíblicas e liturgias: “O fenômeno tem um lado positivo, pois assim o propósito de levar o Evangelho a todos os lugares está sendo cumprido”, explica Luciana. “Hoje em dia ninguém deixa de ir à igreja por falta de opção. Temos igrejas para cada tribo: surfistas, motociclistas, artistas… enfim, é igreja para todos os gostos”. Conheça algumas dessas congregações cuja originalidade já começa pelo nome:
. Assembleia de Deus do Azeite Quente
. Igreja da Bênção Mundial Fogo de Poder
. Igreja Batista Templo de Milagres
. Igreja Chave do Éden
. Igreja do Amor Maior que Outra Força
. Cruzada Evangélica do Ministério de Jeová, Deus do Fogo
. Igreja Bailarinas da Valsa Divina
. Igreja das Sete Trombetas do Apocalipse
. Igreja de Deus da Profecia (no Brasil e América do Sul)
. Igreja Cenáculo de Oração Jesus Está Voltando
. Igreja Pentecostal Subimos com Jesus
. Igreja Evangélica Pentecostal Jesus Vem,
. Se Não Vigiar Você Fica Fora (IEPJVSNVVFF)
. Igreja Evangélica Arca de Noé
. Rancho dos Profetas
. Igreja Asas de Águia – Visão Além do Alcance
. Igreja Evangélica Pentecostal Quero Te Ver na Glória
. Igreja do Cavaleiro do Cavalo Branco do Apocalipse 6.2
. Igreja da Ressurreição dos Mortos
Fonte: Cristianismo Hoje – via Folha Gospel-post inforgospel.com.br